AirTags banidos de voos? Lufthansa gera confusão sobre rastreador da Apple
Bagunça começou no Twitter e passou por mídia especializada; engano envolveu até mesmo as diretrizes de uma organização internacional
Bagunça começou no Twitter e passou por mídia especializada; engano envolveu até mesmo as diretrizes de uma organização internacional
Uma confusão foi criada no Twitter por conta de uma troca de postagens entre usuários e a companhia aérea Lufthansa sobre os AirTags da Apple. Tudo começou com uma dúvida baseada em um rumor, porém, a empresa alemã respondeu confirmando que estava banindo os rastreadores da maçã das bagagens em seus voos. Entretanto, a marca acabou desmentindo a si mesma após ser questionada pelo veículo especializado Airways.
Primeiramente, o usuário do Twitter chamado David Thomas fez uma postagem na rede social perguntando se a companhia baniu os AirTags da Apple de seus voos. Ele marcou a empresa esperando por uma resposta, que não demorou nada para surgir:
Oi David, Lufthansa está banindo AirTags ativados na bagagem, pois eles são classificados como perigosos e precisam ser desligados.
Em seguida, outro usuário questionou o motivo, que foi apontado pela firma ser relacionado às diretrizes da ICAO (Organização da Aviação Civil Internacional). Aparentemente, devido às suas funções de transmissão.
Diversas pessoas aproveitaram essa resposta para questionar ainda mais a fundo, mas a empresa simplesmente parou de dar retorno sobre o assunto na rede social.
Ah! Mas o enredo não parou por aí.
Achando a situação no mínimo estranha, o veículo especializado em aviação Airways entrou em contato com a companhia aérea para esclarecer o assunto.
Ela respondeu que “não baniu AirTags e não há nenhuma diretriz ou regulamento da Lufthansa para proibir esses objetos. Existe uma regulamentação permanente da ICAO sobre tais dispositivos, mas isso não tem nada a ver com a nossa firma ou qualquer outra marca”.
Em outras palavras, parece que alguém no Twitter da empresa se apressou nas publicações na rede social.
Conforme explicado pelo Apple Insider, o regulamento que o tuíte da firma alemã citou envolve baterias de lítio, usadas em gadgets como o MacBook Pro, por exemplo.
Porém, as baterias do AirTag são pequenas demais para serem consideradas um problema segundo as diretrizes da ICAO. Além disso, as células de energia desse acessório da maça são as CR2032, ou seja, não são íons de lítio. Sendo assim, não fazem parte desse regulamento citado no tuíte.
A verdade é que esse objeto da Apple vem se tornando importante para quem viaja frequentemente de avião, pois auxilia na localização de bagagens e pertences. Facilitando em casos de extravio.