Apple lança AirTags com Bluetooth para rastrear objetos perdidos

Rastreador digital da Apple é similar às tags da Tile e permite encontrar objetos como chaves e carteiras facilmente

Ana Marques
• Atualizado há 2 anos e 11 meses
AirTag (Imagem: Divulgação/Apple)

A Apple revelou nesta terça-feira (20) o AirTag, um novo dispositivo que permite rastrear objetos perdidos, como chaves, carteiras ou mesmo uma bicicleta, via Bluetooth e UWB (Ultra Wideband). Os AirTags começam a ser vendidos no dia 30 de abril nos Estados Unidos por a partir de US$ 29. No Brasil, o preço parte de R$ 369.

As primeiras pistas sobre os AirTags apareceram em abril de 2020, após a publicação acidental de um vídeo que confirmava o nome do rastreador digital na interface do iOS. Inicialmente, acreditava-se que as tags poderiam chegar com o iPhone SE 2, no início de 2020, mas o lançamento foi adiado. Nesse meio tempo, a Samsung saiu na frente ao apresentar a sua versão dos rastreadores, os Galaxy SmarTag e SmartTag+.

Como funcionam os Apple AirTags?

O AirTag tem uma lógica semelhante às tags da Tile. Basta que você prenda o pequeno dispositivo circular a um objeto, como uma bolsa ou guarda-chuva, por exemplo.

Esses gadgets poderão ser emparelhados ao seu smartphone. Sempre que o iPhone se afastar do item com AirTag, uma notificação será exibida para evitar esquecimento de objetos. É possível definir uma lista de locais “ignorados” onde os objetos não emitirão alertas – ideal para quando se está em casa ou em outro lugar seguro.

AirTags (Imagem: Divulgação/Apple)

AirTags (Imagem: Divulgação/Apple)

Por meio do app Buscar (Find My), o usuário poderá utilizar a aba “Itens” para encontrar objetos perdidos. Se o objeto estiver nas proximidades, será possível ativar um botão no aplicativo que fará o AirTag emitir um som alto. Ao colocar o AirTag no Modo Perdido, ele passará a exibir as informações de contato do dono para facilitar a devolução.

AirTags (Imagem: Divulgação/Apple)

AirTags se integram ao app Buscar do iPhone (Imagem: Divulgação/Apple)

A Apple afirma ainda que o AirTag exige um iPhone ou iPod Touch com iOS 14.5 ou posterior, ou iPadOS 14.5 ou posterior. As atualizações chegam na próxima semana, segundo a empresa.

Chip U1 com UWB promete rastreamento mais preciso

O AirTag conta com o chip U1 de banda ultra larga presente no iPhone 11. Com a tecnologia Ultra Wideband, o dispositivo promete entregar experiência de rastreamento ainda mais eficaz, aprimorando o reconhecimento espacial.

O AirTag terá suporte a realidade aumentada para facilitar a busca. Com isso, é possível obter ajuda recursos visuais (balões) que se integram ao ambiente para sinalizar a localização de um item.

As tags da Apple também permitirão o caminho inverso – isto é, você poderá utilizá-las para encontrar o seu iPhone sem a necessidade de conexão via Wi-Fi ou redes móveis, caso o celular esteja no Modo Perdido.

Disponibilidade dos AirTags

Os AirTags foram apresentados pela Apple nesta terça-feira (20) e podem ser adquiridos individualmente ou em um pacote com quatro dispositivos, os preços são US$ 29 e US$ 99, respectivamente. O início das vendas está previsto para o dia 30 de abril nos Estados Unidos. Ainda não há informações sobre a data de chegada das tags Bluetooth da Apple ao Brasil, mas os preços já foram revelados no site oficial da empresa: um AirTag custa R$ 369 e o pacote com quatro AirTags sai a R$ 1.249.

Leia | Como a Apple consegue buscar um iPhone offline

Relacionados

Escrito por

Ana Marques

Ana Marques

Gerente de Conteúdo

Ana Marques é jornalista e cobre o universo de eletrônicos de consumo desde 2016. Já participou de eventos nacionais e internacionais da indústria de tecnologia a convite de empresas como Samsung, Motorola, LG e Xiaomi. Analisou celulares, tablets, fones de ouvido, notebooks e wearables, entre outros dispositivos. Ana entrou no Tecnoblog em 2020, como repórter, foi editora-assistente de Notícias e, em 2022, passou a integrar o time de estratégia do site, como Gerente de Conteúdo. Escreveu a coluna "Vida Digital" no site da revista Seleções (Reader's Digest). Trabalhou no TechTudo e no hub de conteúdo do Zoom/Buscapé.