Novo iPad Pro tem processador Apple M1, Thunderbolt e tela mini-LED

iPad Pro (2021) é lançado em 11 e 12,9 polegadas com processador Apple M1 mais rápido, modelos 5G e tela Liquid Retina XDR

Felipe Ventura
• Atualizado há 2 anos e 10 meses
iPad Pro de 5ª geração (Imagem: Divulgação / Apple)
iPad Pro de 5ª geração (Imagem: Divulgação / Apple)

A Apple está levando o processador M1 dos Macs para os tablets: o novo iPad Pro (5ª geração), em modelos de 11 e 12,9 polegadas, traz o chip de arquitetura ARM para oferecer maior desempenho em todo tipo de tarefa. O dispositivo também vem com porta USB-C Thunderbolt, opção de 5G, câmera frontal que acompanha seu rosto, e tela mini-LED no modelo maior.

Os rumores diziam que o iPad Pro de 2021 teria um processador “tão potente quanto o Apple M1“, mas eu não esperava que ele viria literalmente com o mesmo processador – ou, pelo menos, com o mesmo nome (em vez de Apple A14X, por exemplo).

O Apple M1 tem CPU octa-core com desempenho até 50% mais rápido do que o A12Z Bionic, segundo a Apple. Ela também promete ganhos de 40% na performance do chip gráfico (GPU) de oito núcleos. A Apple Neural Engine, para tarefas de aprendizagem de máquina, possui 16 núcleos e permite o suporte ao Smart HDR 3.

E, como o Apple M1 pertence à mesma arquitetura ARM do iPadOS, não foi necessário fazer nenhuma grande modificação no sistema para que ele rode no processador dos iMacs e MacBooks.

Novo iPad Pro tem tela mini-LED (Liquid Retina XDR)

iPad Pro de 5ª geração (Imagem: Divulgação / Apple)

iPad Pro de 5ª geração (Imagem: Divulgação / Apple)

Outro destaque fica para a tela Liquid Retina XDR, presente apenas no modelo de 12,9 polegadas. Ela utiliza a tecnologia mini-LED para oferecer maior contraste e gama dinâmica: esse display conta com 10 mil luzes (contra 72 LEDs em iPads anteriores). Ele chega a 1.000 nits de brilho na tela inteira e 1.600 nits de brilho máximo (temporário).

O iPad Pro de 11 polegadas mantém a tela Liquid Retina da geração anterior. Ambos os modelos contam com ProMotion (taxa de atualização de 120 Hz), True Tone e suporte à gama de cores P3.

Na traseira, temos uma câmera dupla com LIDAR para medir a profundidade e permitir experiências de realidade aumentada. Na frente, temos uma câmera ultrawide de 12 megapixels com o que a Apple chama de Center Stage: usando apenas truques de software, ela consegue enquadrar seu rosto mesmo se você se deslocar para os lados, e reconhece quando outra pessoa aparece junto para mostrá-la também.

E reforçando o “Pro” do iPad Pro, o tablet ganhou suporte a Thunderbolt na porta USB-C, que chega a uma velocidade teórica máxima de 40 Gb/s (contra 10 Gb/s dos modelos anteriores). Ou seja, é possível usar Ethernet de 10 Gb/s, armazenamento externo mais rápido e monitores externos como o Pro Display XDR em resolução 6K.

iPad Pro de 5ª geração (Imagem: Divulgação / Apple)

iPad Pro de 5ª geração (Imagem: Divulgação / Apple)

Quanto custa o iPad Pro (2021)?

O iPad Pro de 5ª geração entrará na pré-venda a partir de 30 de abril em 31 países – incluindo os EUA, excluindo o Brasil – e será entregue aos clientes na segunda quinzena de maio. Ele estará disponível em acabamentos prata e cinza espacial com opções de 128 GB, 256 GB, 512 GB, 1 TB e 2 TB de armazenamento.

Os preços começam em US$ 799 para a versão de 11 polegadas, e US$ 1.099 no modelo de 12,9 polegadas. Quem quiser suporte a 5G terá que pagar mais caro: a partir de US$ 999 (11″) e US$ 1.299 (12,9″). Nos EUA, o iPad Pro traz suporte às ondas milimétricas (mmWave), com velocidade teórica máxima de 4 Gb/s.

No Brasil, estes serão os preços; a data de lançamento ainda não foi revelada:

11 polegadas

  • Wi-Fi: a partir de R$ 10.799
  • Wi-Fi + Cellular: a partir de R$ 12.799

12,9 polegadas

  • Wi-Fi: a partir de R$ 14.799
  • Wi-Fi + Cellular: a partir de R$ 16.799

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Felipe Ventura

Felipe Ventura

Ex-editor

Felipe Ventura fez graduação em Economia pela FEA-USP, e trabalha com jornalismo desde 2009. No Tecnoblog, atuou entre 2017 e 2023 como editor de notícias, ajudando a cobrir os principais fatos de tecnologia. Sua paixão pela comunicação começou em um estágio na editora Axel Springer na Alemanha. Foi repórter e editor-assistente no Gizmodo Brasil.