Suas encomendas da Amazon poderão chegar de paraquedas no futuro

Tecnologia pode ser mais viável que fazer drones pousarem no jardim das pessoas

Jean Prado
• Atualizado há 2 meses

Aparentemente a entrega por drones que a gente conhece pode ser modificada pela Amazon: em uma patente descoberta pela CNN, a gigante de vendas pode estar preparando uma forma de entrega via paraquedas. Sim: sua encomenda pode literalmente cair em frente à sua porta se a patente for usada.

Como informa o canal de notícias norte-americano, em vez de ser uma forma de entrega alternativa, ela pode modificar a entrega por drones ― já que, por questões legais e de segurança, pode não ser viável para a empresa fazer o drone pousar na porta de cada consumidor.

No documento, a Amazon também informa que fazer o drone aterrissar em todas as casas leva mais tempo e energia que soltar o pacote de cima, além de ter mais riscos de colisão com qualquer coisa que aparecer no solo. Uma entrega desta forma pode ser mais fácil de ser legalizada, já que até agora a Amazon não avançou muito no lobby da entrega de drones. Veja como a entrega funcionaria na imagem abaixo:

O pacote, então, seria solto em uma determinada altitude e a queda seria monitorada pelo drone. A CNN informa que o UAV poderia usar ímãs, paraquedas ou até mesmo um sopro de ar comprimido. Caso algo dê errado, como um vento bater e jogar a encomenda em uma árvore, o drone orientaria o pacote a soltar determinado paraquedas ou ligar uma espécie de aba de pouso para o pacote voltar à trajetória certa.

Se os testes progredirem, provavelmente vamos ver encomendas caindo na frente da nossa porta em um futuro não tão distante. Estudando bastante a tecnologia aérea, a Amazon patenteou recentemente um armazém voador para abrigar drones e encomendas, diminuindo o tempo de voo. Imagina só quando ambas as tecnologias forem combinadas?

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Jean Prado

Jean Prado

Ex-autor

Jean Prado é jornalista de tecnologia e conta com certificados nas áreas de Ciência de Dados, Python e Ciências Políticas. É especialista em análise e visualização de dados, e foi autor do Tecnoblog entre 2015 e 2018. Atualmente integra a equipe do Greenpeace Brasil.