Amazon deve começar a vender eletrônicos no Brasil na próxima semana

Paulo Higa
• Atualizado há 3 meses

Cinco anos depois de chegar ao mercado brasileiro, a Amazon finalmente deverá expandir sua loja online para além de livros, ebooks e Kindles. De acordo com o Valor, a empresa intensificou as conversas com empresas de tecnologia e varejo para começar a vender eletrônicos já na semana que vem — mais especificamente, no dia 18 de outubro.

O funcionamento deverá ser o mesmo que a Exame revelou em maio: em vez de vender diretamente aos consumidores, a Amazon deverá focar no marketplace, intermediando vendas de outros comerciantes. O Valor afirma que, nos últimos 15 dias, a Amazon se aproximou de lojistas, entregando documentos que explicavam como preparar o catálogo na Amazon e gerenciar os produtos ofertados.

Inicialmente, as vendas na Amazon brasileira deverão se restringir ao setor de eletrônicos, como celulares, câmeras, computadores, monitores e TVs, mas a ideia é “ampliar a lista até o fim do ano” e, no longo prazo, “trazer para o país toda a variedade de produtos e serviços que oferece nos Estados Unidos”, de acordo com o jornal.

É um segundo passo em relação ao marketplace de livros. Em abril, a Amazon passou a permitir que outras editoras, sebos e pessoas físicas trabalhassem na plataforma, abrindo caminho para a venda de livros usados e aumentando a oferta de 150 mil para 300 mil obras em português. O envio fica por conta do vendedor parceiro, não da Amazon. 50% das vendas da empresa no mundo vêm de marketplace.

A Amazon não comentou a informação do Valor. Provavelmente saberemos mais na semana que vem.

Relacionados

Escrito por

Paulo Higa

Paulo Higa

Ex-editor executivo

Paulo Higa é jornalista com MBA em Gestão pela FGV e uma década de experiência na cobertura de tecnologia. No Tecnoblog, atuou como editor-executivo e head de operações entre 2012 e 2023. Viajou para mais de 10 países para acompanhar eventos da indústria e já publicou 400 reviews de celulares, TVs e computadores. Foi coapresentador do Tecnocast e usa a desculpa de ser maratonista para testar wearables que ainda nem chegaram ao Brasil.