App Store chinesa remove 700 aplicativos por liberarem atualizações sem permissão

Para contornarem regras, aplicativos ofereciam novas versões por fora da loja da Apple

Victor Hugo Silva
• Atualizado há 3 anos

A App Store chinesa é uma das principais fontes de receita da Apple com aplicativos, mas costuma dar bastante trabalho. Nesta semana, a empresa removeu mais de 700 aplicativos por violarem as regras de sua plataforma.

Segundo o Telegraph, os aplicativos foram removidos porque violaram as normas para atualizações. Os desenvolvedores precisam da permissão da App Store para liberar qualquer novas versão de seus serviços.

As atualizações nos apps, seja por novos recursos ou correções de segurança, precisam ser baixadas na loja da Apple. Para contornar as exigências, algumas companhias passaram a oferecer novas versões fora da plataforma.

Entre elas, estão as chinesas Sogou, uma equivalente do Google, e Pinduoduo, uma plataforma de e-commerce. A Apple já havia alertado as empresas há dois anos, mas só agora elas foram removidas da App Store.

Segundo a Macquarie Research, a China contribuiu, em 2017, com quase 40% da receita global da Apple com aplicativos. O banimento de 700 apps é apenas mais uma ação da empresa de manter o controle sobre sua loja.

Em agosto, cerca de 25 mil aplicativos de apostas foram removidos por violarem as regras do governo chinês. Anteriormente, apps como VPNs, que permitiam burlar os controles do governo, também saíram da loja.

Ao mesmo tempo em que mantém seu controle sobre desenvolvedores, a App Store precisa atender às demandas do governo chinês. Sem a Play Store, a loja de aplicativos da Apple é a única estrangeira em atividade no país.

Leia | Como tirar um aplicativo da nuvem da App Store [Ocultar compra]

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Victor Hugo Silva

Victor Hugo Silva

Ex-autor

Victor Hugo Silva é formado em jornalismo, mas começou sua carreira em tecnologia como desenvolvedor front-end, fazendo programação de sites institucionais. Neste escopo, adquiriu conhecimento em HTML, CSS, PHP e MySQL. Como repórter, tem passagem pelo iG e pelo G1, o portal de notícias da Globo. No Tecnoblog, foi autor, escrevendo sobre eletrônicos, redes sociais e negócios, entre 2018 e 2021.