Apple aumenta preços do iPad e de conserto para iPhone no Brasil

iPad Pro de 10,5", iPad de 9,7" e iPad mini 4 ficaram mais caros; preço para trocar tela de iPhones e iPads também subiu

Felipe Ventura
• Atualizado há 3 anos
iPad (2018)

A Apple aumentou os preços do iPad Pro de 10,5 polegadas, do iPad de 9,7 polegadas, do iPad mini 4 e do Mac Pro no Brasil. Além disso, o reparo de iPhones, iPads e Apple Watches ficou mais caro: isso inclui trocar a tela ou a bateria, e os reajustes chegam a até 40%. Ficou um pouco mais inacessível comprar produtos da empresa por aqui.

O iPad Pro de 10,5 polegadas sofreu aumento de R$ 400 em todos os modelos, segundo o MacMagazine. Ele já estava mais caro que no lançamento há um ano, e seu preço ficou ainda mais salgado. Estes são os novos valores:

  • 64 GB e Wi-Fi: R$ 5.399 (antes R$ 4.999)
  • 256 GB e Wi-Fi: R$ 6.599 (antes R$ 6.199)
  • 512 GB e Wi-Fi: R$ 8.199 (antes R$ 7.799)
  • 64 GB e Wi-Fi + Celular: R$ 6.399 (antes R$ 5.999)
  • 256 GB e Wi-Fi + Celular: R$ 7.599 (antes R$ 7.199)
  • 512 GB e Wi-Fi + Celular: R$ 9.199 (antes R$ 8.799)

O iPad de 9,7 polegadas, lançado este ano com suporte a Apple Pencil, passou por um aumento de R$ 300 a R$ 900 dependendo do modelo. Ficou assim:

  • 32 GB e Wi-Fi: R$ 2.799 (antes R$ 2.499)
  • 128 GB e Wi-Fi: R$ 3.599 (antes R$ 2.999)
  • 32 GB e Wi-Fi + Celular: R$ 3.799 (antes R$ 3.199)
  • 128 GB e Wi-Fi + Celular: R$ 4.599 (antes R$ 3.699)

Nem mesmo o iPad mini 4, lançado em 2015, escapou do reajuste:

  • 128 GB e Wi-Fi: R$ 3.299 (antes R$ 2.999)
  • 128 GB e Wi-Fi + Celular: R$ 4.299 (antes R$ 3.699)

E o Mac Pro de 8 núcleos foi de R$ 30.499 para R$ 31.499. O modelo de “entrada” com 6 núcleos continua em R$ 23.499. A Apple já confirmou que vai substituí-lo no ano que vem por um design modular e processadores mais recentes.

A empresa já havia aumentado os preços do MacBook, MacBook Pro e iMac em julho no Brasil. O iPhone 7 e 8 ficaram US$ 100 mais baratos nos EUA, mas mantiveram seus valores inalterados por aqui.

Foto por Nick Amoscato/Flickr

Apple cobra mais caro por reparos e troca de tela

Se você já comprou um dispositivo da Apple, precisa tomar um pouco mais de cuidado. De acordo com o MacMagazine, a empresa reviu para cima os preços para reparos do iPhone, iPad e Apple Watch.

Caso seja necessário trocar a tela do iPhone, a assistência técnica da Apple vai cobrar os seguintes valores:

  • iPhone X: R$ 1.699 (antes R$ 1.499)
  • iPhone 8 Plus, 7 Plus e 6s Plus: R$ 1.049 (antes R$ 899)
  • iPhone 8, 7, 6s e 6 Plus: R$ 929 (antes R$ 799)
  • iPhone 6, SE, 5s, 5c e 5: R$ 809 (antes R$ 699)

Se o aparelho tiver danos adicionais, os valores são ainda mais caros, começando em R$ 1.529 (para o iPhone SE, 5s, 5c e 5) e chegando a R$ 3.449 (para o iPhone X). Para trocar a bateria, você continua pagando R$ 149 até o final do ano; isso subirá para R$ 329 em janeiro.

Estes são os preços para trocar a tela dos iPads:

  • iPad Pro de 12,9″ de 1ª e 2ª gerações: R$ 1.129 (antes R$ 999)
  • iPad Pro de 10,5″: R$ 1.029 (antes R$ 899)
  • iPad Pro de 9,7″, iPad Air e Air 2, iPad de 3ª, 4ª e 5ª gerações, iPad 2: R$ 929 (antes R$ 799)
  • iPad mini, mini 2, mini 3 e mini 4: R$ 799 (antes R$ 699)

Se o iPad tiver danos adicionais, o custo vai variar entre R$ 1.149 (iPad mini e mini 2) e R$ 3.799 (iPad Pro de 12,9″ de 1ª e 2ª gerações).

Já para trocar a bateria de qualquer iPad, a taxa subiu de R$ 599 para R$ 699; no caso da bateria embutida no Apple Pencil, o valor foi de R$ 149 para R$ 209 — aumento de 40%.

Enquanto isso, trocar a bateria de qualquer Apple Watch agora custa R$ 539 (antes era R$ 419). E substituir a bateria dos acessórios Magic Keyboard, Magic Mouse 2, Magic Trackpad 2 e Apple TV Remote foi de R$ 149 para R$ 209 — outro aumento de 40%.

Relacionados

Escrito por

Felipe Ventura

Felipe Ventura

Ex-editor

Felipe Ventura fez graduação em Economia pela FEA-USP, e trabalha com jornalismo desde 2009. No Tecnoblog, atuou entre 2017 e 2023 como editor de notícias, ajudando a cobrir os principais fatos de tecnologia. Sua paixão pela comunicação começou em um estágio na editora Axel Springer na Alemanha. Foi repórter e editor-assistente no Gizmodo Brasil.