Apple estuda maneiras de cobrar taxa de sideloading no iPhone, diz jornal
Aplicativos instalados por fora da App Store poderiam passar pela avaliação da gigante de tecnologia, segundo o Wall Street Journal
Aplicativos instalados por fora da App Store poderiam passar pela avaliação da gigante de tecnologia, segundo o Wall Street Journal
Mesmo que seja obrigada a liberar o sideloading, a Apple ainda pretende cobrar taxa dos desenvolvedores. Além disso, a big tech estuda um meio de seguir realizando as avaliações dos apps — ótimo para os usuários, ruim para alguns devs. A empresa está analisando as opções diante de uma mudança que entrará em vigor no dia 7 de março nos países da União Europeia, de acordo com o Wall Street Journal.
O sideloading é uma exigência da Lei de Mercado Digitais, que obriga que grandes big techs adotem políticas mais favoráveis ao consumidor e que diminuam possíveis monopólios. A definição de grandes plataformas é baseada na quantidade de usuários diários, o que fará com que até o Pornhub e Xvideos seguirem as normas.
O jornal não teve acesso aos detalhes de como a cobrança será feita. O sideloading é a ação de instalar aplicativos no smartphone fora de uma loja oficial. Na teoria, você também pode baixar o app no computador, passar para o celular (seja por cabo ou outro meio) e instalá-lo.
Entre as hipóteses atuais, ela poderia adotar uma cobrança das outras lojas ou rastrear quais apps foram instalados no iPhone (e outros dispositivos) por meios extraoficiais. A Apple é muito firme na etapa de verificar se um app viola suas políticas e se pode ser um malware.
Quem já trabalhou com apps mobile sabe como é: eles vão revisar cada detalhe do seu aplicativo e pedir correções (se necessário). Isso pode atrasar o tempo de entrega do programa e dar mais trabalho aos devs. Por outro lado, aumenta a confiança do usuário com o App Store, já que o controle de qualidade tenta impedir a presença de apps maliciosos.
Com informações: The Wall Street Journal e MacRumors