Microsoft e GitHub compram NPM e reforçam código aberto

GitHub oferece repositórios e pertence à Microsoft; empresa adquiriu NPM, gerenciador de pacotes JavaScript

Felipe Ventura
• Atualizado há 3 anos
NPM
Foto por Dan Phiffer/Flickr

O NPM, maior gerenciador de pacotes para a plataforma Node.js, ajudou o JavaScript a se tornar uma das linguagens de programação mais populares do mundo. Daqui em diante, ele fará parte do GitHub, serviço de repositórios focado em código aberto que a Microsoft adquiriu em 2018.

Programadores usam o NPM para encontrar pacotes open-source que realizam tarefas comuns, como verificar senhas ou estabelecer conexão com um banco de dados. Dessa forma, eles não precisam desenvolver software a partir do zero.

O cofundador Isaac Schlueter afirma que o NPM possui mais de 1,3 milhões de pacotes e 12 milhões de usuários, que fazem cerca de 75 bilhões de downloads a cada mês. Empresas podem pagar se quiserem que seu código não seja disponibilizado ao público; Slack, Netflix, Visa e Nike são alguns dos clientes.

Isso deve mudar em breve: o GitHub vai migrar os clientes do NPM Pro, Teams e Enterprise para sua própria solução de pacotes chamada Package Registry. A ideia é que o NPM “se concentre exclusivamente em ser um ótimo registro público para JavaScript”.

GitHub quer melhorar NPM

Nat Friedman, CEO do GitHub, explica que terá três objetivos principais após a aquisição ser finalizada: investir em infraestrutura para que o NPM seja rápido, confiável e escalável; melhorar a experiência principal, com uma nova versão da interface de linha de comando e suporte a autenticação de múltiplos fatores; e se envolver ativamente com a comunidade JavaScript.

O GitHub foi comprado pela Microsoft em 2018 por US$ 7,5 bilhões. O Google também tinha interesse na aquisição. Atualmente, o serviço hospeda cerca de 100 milhões de repositórios de código-fonte.

Com informações: Wired.

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Felipe Ventura

Felipe Ventura

Ex-editor

Felipe Ventura fez graduação em Economia pela FEA-USP, e trabalha com jornalismo desde 2009. No Tecnoblog, atuou entre 2017 e 2023 como editor de notícias, ajudando a cobrir os principais fatos de tecnologia. Sua paixão pela comunicação começou em um estágio na editora Axel Springer na Alemanha. Foi repórter e editor-assistente no Gizmodo Brasil.