Google Chrome vai bloquear anúncios pesados a partir de agosto
Google Chrome irá limitar anúncios que consumam recursos de computadores, celulares e tablets em excesso
Google Chrome irá limitar anúncios que consumam recursos de computadores, celulares e tablets em excesso
Anúncios pesados serão bloqueados no Google Chrome. A medida revelada pelo Google nesta quinta-feira (14) visa impedir o consumo de recursos, como bateria e plano de dados, em excesso. A restrição, que entrará em vigor a partir de agosto, também busca melhorar a experiência de uso do navegador.
O novo recurso do Google Chrome irá limitar anúncios abusivos, como aqueles que mineram criptomoedas ou até mesmo não otimizados. Segundo o Google, “o Chrome está definindo os limites para 4 MB de dados de rede ou 15 segundos de uso da CPU em qualquer período de 30 segundos ou 60 segundos do uso total da CPU”.
O bloqueio ocorrerá de forma automática e não dependerá da intervenção do usuário. Caso o anúncio se enquadre nos critérios definidos pelo Google, o navegador exibirá o erro “Ad Removed” (“Anúncio removido”, em tradução livre) no lugar da propaganda. Ao lado do aviso, haverá o link “Detalhes” com explicações sobre a restrição.
Essa é mais uma medida da companhia para impedir propagandas abusivas no navegador. Além de fazer parte da organização Coalition for Better Ads, em fevereiro, o Google anunciou o bloqueio de anúncios invasivos em vídeos no Chrome. As restrições também entram em vigor nos próximos meses.
A ferramenta será disponibilizada para todos os usuários a partir de agosto. Segundo o Google, “nossa intenção com este lançamento estendido é fornecer tempo apropriado para os criadores de anúncios e fornecedores de ferramentas prepararem e incorporarem esses limites em seus fluxos de trabalho.”
Se não quiser esperar até agosto, já é possível ativar o bloqueio de anúncios pesados na versão estável do Google Chrome para Mac, Windows, Linux, Chrome OS e Android. Saiba como:
O Google Chrome passará a limitar anúncios pesados. Caso queira retomar às configurações padrões do navegador, basta repetir os passos citados anteriormente e escolher a opção “Default”, em vez de “Enabled”. Ou “Disabled” para manter o recurso desativado.
Com informações: Venture Beat, Chromium Blog e Ars Technica