Google compra startup que transforma telas em alto-falantes

Paulo Higa
• Atualizado há 6 meses

O novo item no carrinho de compras do Google é bem interessante: sem alarde, a empresa adquiriu a Redux, uma startup do Reino Unido que desenvolve uma tecnologia para transformar telas em alto-falantes.

A tecnologia da Redux permite que um smartphone, TV ou outro eletrônico com display emita áudio sem a necessidade de speakers dedicados ou mesmo aberturas para que o som saia. Uma demonstração da startup consistia em um tablet com pequenos componentes que faziam a tela vibrar como uma membrana de caixa de som, como lembra o Engadget:

Redux tech turns the screen into a speaker, and a haptic surface. Trying it out here. The sound is actually coming from the screen. pic.twitter.com/VPAi6TzKk9

— Stan (@franticnews) February 28, 2017

E para que serve isso? Bom, como as fabricantes gostam de lançar smartphones cada vez mais finos, pode ser que, ao eliminar a necessidade de um alto-falante, haja mais espaço para colocar uma bateria maior, por exemplo. E algumas empresas têm aproveitado tecnologias parecidas para criar eletrônicos mais versáteis: a LG mostrou na CES 2018 uma TV OLED que pode ser enrolada e emite som por meio da tela.

Segundo a Bloomberg, a compra da Redux pelo Google pode ter ocorrido em agosto de 2017, embora a informação tenha vindo a público somente agora. O buscador não informa qual foi o valor da transação; sabe-se que a Redux levantou US$ 5 milhões em financiamento e tem 178 patentes registradas.

Será que teremos um Google Pixel 3 com alto-falante na tela? 🤔

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Paulo Higa

Ex-editor executivo

Paulo Higa é jornalista com MBA em Gestão pela FGV e uma década de experiência na cobertura de tecnologia. No Tecnoblog, atuou como editor-executivo e head de operações entre 2012 e 2023. Viajou para mais de 10 países para acompanhar eventos da indústria e já publicou 400 reviews de celulares, TVs e computadores. Foi coapresentador do Tecnocast e usa a desculpa de ser maratonista para testar wearables que ainda nem chegaram ao Brasil.