Huawei inicia pesquisas sobre redes 6G, assim como Samsung e LG
Huawei pesquisa redes 6G em laboratórios no Canadá; redes de sexta geração poderão chegar a velocidades de 1 TB/s
Huawei pesquisa redes 6G em laboratórios no Canadá; redes de sexta geração poderão chegar a velocidades de 1 TB/s
O 6G vai demorar para chegar, por isso as empresas de tecnologia estão começando a trabalhar nisso agora mesmo: a Huawei se juntou à lista, confirmando que pesquisa redes de próxima geração em seus laboratórios no Canadá. Especialistas acreditam que a sexta geração de redes móveis poderá chegar a velocidades de 1 terabyte por segundo usando frequências acima de 1 THz.
Song Zhang, vice-presidente de estratégia de pesquisa da Huawei no Canadá, confirma ao The Logic que a empresa está nos estágios iniciais de pesquisa 6G em seu laboratório de Ontario, e já conversa com universidades para desenvolver essa tecnologia.
“A equipe local está cuidando disso e formando tópicos de pesquisa com pesquisadores canadenses”, diz Zhang. “O 5G é muito novo, e olhar para o 6G faz parte da chamada evolução do 5G.”
Claro, o 6G vai demorar bastante até se tornar realidade. Zhang nota que o 4G levou cerca de oito anos para ser desenvolvido, e o 5G vem sendo elaborado há cerca de 11 anos. A quinta geração de redes móveis só deve estar amplamente disponível em 2021, de acordo com a GSMA, associação global de operadoras. (A Anatel prevê que o leilão de frequências 5G ocorrerá em 2020.)
A Huawei acredita que o 6G chegará em meados da década de 2030, mas algumas operadoras já demonstram interesse. A canadense Bell afirma ao The Logic que está “em discussões iniciais com múltiplos parceiros sobre a tecnologia 6G”, mas que ainda é cedo para comentar sobre planos específicos, pois “o foco agora é lançar o 5G”.
Outras empresas estão ansiosas pelo 6G: é o caso da Samsung, que inaugurou o Advanced Communications Research Center em Seul (Coreia do Sul) para realizar pesquisas sobre redes de sexta geração. A LG também tem um centro de pesquisa dedicado ao assunto, em parceria com o KAIST (Instituto Avançado de Ciência e Tecnologia da Coreia).
O professor universitário Ari Pouttu, vice-diretor do programa 6G Flagship da Finlândia, acredita que o 6G pode chegar a novos níveis de velocidade e espectro. A ideia é mirar em velocidades de 1 terabyte por segundo usando frequências acima de 1 THz. Isso exigirá muitos avanços tecnológicos, por isso as pesquisas precisam começar cedo.
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