Huawei ainda é tratada como empresa na lista negra dos EUA
Apesar de promessa de Donald Trump, governo americano ainda é mais rígido em pedidos que envolvem a Huawei
Apesar de promessa de Donald Trump, governo americano ainda é mais rígido em pedidos que envolvem a Huawei
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou no sábado (29), após reunião do G20, o fim da proibição de negócios de empresas americanas com a Huawei. Os membros do Departamento de Comércio dos EUA, porém, ainda tratam a companhia chinesa como se estivesse na lista negra.
A informação é da Reuters, que teve acesso ao memorando enviado pelo Diretor Adjunto do Escritório de Execução de Exportação, John Sonderman. De acordo com a agência, a mensagem foi enviada para esclarecer como deve ser a atuação do órgão.
A orientação é de que os pedidos de empresas americanas que querem vender para a Huawei devem ser considerados por mérito. Além disso, eles precisam ser sinalizados com uma linguagem que indica que a Huawei faz parte da lista de companhias proibidas.
O comunicado, segundo a Reuters, diz que a análise deve ser realizada com “presunção de negação”. A recomendação aponta para uma rigidez maior na análise, fazendo o Departamento de Comércio rejeitar a maioria dos pedidos.
A ordem difere do que Trump anunciou depois de se reunir com o presidente da China, Xi Jinping. Na ocasião, o presidente americano afirmou que os EUA permitiriam a venda de produtos americanos para a Huawei desde que isso não seja um “grande problema de emergência nacional”.
No entanto, ainda não está claro se o Departamento de Comércio dará novas orientações a sua equipe para refletir o anúncio. Caso a promessa seja cumprida, o governo aliviaria a fiscalização e autorizaria mais pedidos.
A Huawei foi colocada em maio, junto com outras 70 empresas, em uma lista de entidades com quem as companhias americanas não podem fazer negócio. A decisão fez a chinesa interromper relações com parceiros como Google, Qualcomm e Intel e projetar perda de US$ 30 bilhões em receita.
Com informações: TechCrunch.