É sempre assim: depois de um grande evento da Apple começam a surgir detalhes importantes que foram deixados de lado na apresentação principal. Um deles afeta os profissionais que pretendem comprar o iMac Pro: é melhor escolher um modelo com mais RAM de fábrica, porque a memória não poderá ser substituída pelo usuário.

A informação foi confirmada pela Apple ao 9to5Mac. Isso já era esperado por alguns usuários, já que outros iMacs, MacBooks e até Mac minis (!) não possuem mais módulos de RAM removíveis. O problema é que o iMac Pro, em tese, é uma máquina que executará tarefas pesadas e deverá durar vários anos dentro de empresas — e a impossibilidade de fazer upgrade pode pesar na escolha.

Um dos defeitos do Mac Pro é justamente a limitação em upgrades — ainda que ele seja mais flexível, com quatro slots de RAM acessíveis pelo usuário, o design cilíndrico e compacto dificulta a troca de componentes. Tanto que a Apple prometeu uma atualização para o Mac Pro, a ser lançada ainda neste ano, que terá design “modular” e será capaz de suportar CPUs e GPUs mais poderosas.

O iMac Pro será lançado em dezembro. A Apple não revelou todos os preços, mas a versão de entrada terá custo de US$ 4.999, com tela de 27 polegadas (5120×2880 pixels), processador octa-core Intel Xeon, 32 GB de memória DDR4 ECC de 2.666 MHz, 1 TB de armazenamento e GPU Radeon Pro Vega. Será possível configurar uma máquina com até 128 GB de RAM de fábrica por algum valor não muito amigável.

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Paulo Higa

Paulo Higa

Ex-editor executivo

Paulo Higa é jornalista com MBA em Gestão pela FGV e uma década de experiência na cobertura de tecnologia. No Tecnoblog, atuou como editor-executivo e head de operações entre 2012 e 2023. Viajou para mais de 10 países para acompanhar eventos da indústria e já publicou 400 reviews de celulares, TVs e computadores. Foi coapresentador do Tecnocast e usa a desculpa de ser maratonista para testar wearables que ainda nem chegaram ao Brasil.

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