Metrô de SP e CPTM testam pagamento de tarifa com QR Code
Teste com QR Code acontece em sete estações e deverá durar 45 dias
Teste com QR Code acontece em sete estações e deverá durar 45 dias
Nesta terça-feira (3), o Governo do Estado de São Paulo começou a testar o pagamento de tarifas via QR Code em algumas estações do Metrô e CPTM. A iniciativa faz parte do plano de modernização do sistema de pagamentos de ambas as companhias.
A Secretaria de Estado dos Transportes Metropolitanos (STM) é a responsável pelo projeto. A ideia é oferecer mais praticidade ao usuário e, ao mesmo tempo, reduzir os custos relacionados às vendas e validação de bilhetes.
Isso porque o QR Code pode ser impresso no momento da compra e, assim, a bilheteria não fica dependente da disponibilidade dos tradicionais bilhetes com tarja magnética, que ainda trazem a desvantagem de ter custo de produção maior.
Além disso, o QR Code também pode ser disponibilizado em aplicativos. Com isso, o usuário pode fazer a compra de bilhetes em seu próprio celular e evitar as filas das bilheterias.
Os testes vão durar 45 dias. Sete estações estão participando do experimento:
Cada estação conta com dois bloqueios (catracas) com validador para QR Code. Por ora, os bilhetes são apenas unitários e seguem a tarifa vigente (R$ 4,30). Eles podem ser comprados com cartão de débito e impressos nas máquinas de autoatendimento disponíveis nas estações.
Os bilhetes também são vendidos nas bilheterias com pagamento em dinheiro. Porém, nos 15 primeiros dias de testes, essa opção só estará disponível das 9:00 às 16:00. Posteriormente, as vendas nas bilheterias serão realizadas durante todo o horário da operação comercial.
É possível ainda fazer a compra com cartão de crédito por meio do aplicativo VouD, disponível para Android e iOS. O app exibe o QR Code na tela do smartphone, portanto, a impressão do bilhete não é necessária.
Como essa é uma fase de teste, os bilhetes com QR Code são válidos até 18 de outubro (2019). No entanto, a STM recomenda que os bilhetes em papel sejam usados até três dias depois da compra para evitar que a impressão do código seja danificada.
A implementação definitiva dos bilhetes com QR Code dependerá dos resultados do teste. A ideia não é inédita: a CPTM chegou a testar bilhetes com QR Code em 2016, mas o projeto acabou não avançando.