Microsoft explica por que Windows não terá mais ícones com flat design

A empresa busca um padrão que funcione para todas as plataformas, e não apenas para o Windows

Victor Hugo Silva
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• Atualizado há 9 meses

A Microsoft começou a liberar os primeiros ícones de programas do Windows que deixam de lado o flat design e as linhas retas. Em vez disso, o sistema adota o chamado Fluent Design, um padrão com mais cores e curvas.

A empresa afirma que a transição será “um esforço de vários anos” entre suas equipes de design. A ideia é adotar um padrão que não atenda apenas o Windows, mas também os aplicativos da Microsoft para Android, iOS e macOS.

“Os ícones flat e monocromáticos ficam ótimos no contexto de blocos coloridos, mas, à medida em que mais estilos de ícones entram no ecossistema, essa abordagem precisa evoluir”, explica a líder de design para Windows e dispositivos da Microsoft, Christina Koehn, no blog da empresa.

“Quando os ícones na barra de tarefas e no menu iniciar são de estilos diferentes, cria-se mais carga cognitiva para verificar e encontrar aplicativos”, continua. “Precisávamos incorporar mais sinais visuais na linguagem de design de ícones usando nosso moderno Fluent Design”.

E, apesar da mudança em busca de um padrão para várias plataformas, os ícones devem continuar sendo facilmente reconhecidos pelos usuários. Segundo Koehn, há um “compromisso com a evolução do sistema operacional” sem esquecer de seu legado.

O novos ícones apareceram primeiro nos aplicativos de e-mail e calendário do Windows. Eles já foram liberados para participantes do “Release Preview”, canal do programa de testes com versões estáveis o suficiente para serem lançadas oficialmente.

O “Modo Rápido” (Fast Ring), que tem atualizações mais frequentes, também mostra os novos ícones de programas como Calculadora e Groove Música, e deve atualizar mais ícones nos próximos meses. Ao todo, a mudança afeta mais de 100 programas da Microsoft.

Novos ícones da Microsoft para o Windows 10

Com informações: The Verge.

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Ex-autor

Victor Hugo Silva é formado em jornalismo, mas começou sua carreira em tecnologia como desenvolvedor front-end, fazendo programação de sites institucionais. Neste escopo, adquiriu conhecimento em HTML, CSS, PHP e MySQL. Como repórter, tem passagem pelo iG e pelo G1, o portal de notícias da Globo. No Tecnoblog, foi autor, escrevendo sobre eletrônicos, redes sociais e negócios, entre 2018 e 2021.

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