Novos Microsoft Surface são menos ruins para upgrade
O acesso é só para o SSD, mas já é um bom começo
O acesso é só para o SSD, mas já é um bom começo
A Microsoft anunciou novos computadores Surface nesta semana e um detalhe chamou atenção, mesmo que com pouco tempo de destaque na apresentação: alguns podem ser abertos e podem receber upgrade de SSD. O curioso é que no modelo Surface Pro X a única ferramenta necessária para acessar a memória interna é um ejetor de gaveta de SIM card de smartphone.
Quando os computadores começam a tomar o formato de um tablet, dois pontos entram em cena e atrapalham a vida de quem quer abrir o PC: design e logística interna. No lado do design tudo vira uma peça só do lado traseiro e outra peça na frente, removendo as já raras entradas de notebooks para trocar a memória interna ou a RAM.
No lado de logística interna fica o desafio de espremer componentes para dar mais espaço para a bateria, por exemplo. Tudo isso dificulta o upgrade de alguma coisa, mas os novos Surface começam a mudar essa história – bem pouco, mas começam.
Durante a apresentação, a gigante do software mostrou que apenas um ejetor de SIM card que vem com praticamente qualquer smartphone (e pode ser facilmente substituído por um clipe de papel ou um brinco) é necessário para acessar o SSD do Surface Pro X. Ele é um M.2 menor, um quadradinho que com uma chave Torx pode ser substituído sem problema.
No Surface Laptop 3 o trabalho não é tão simples assim, mas ainda sim é possível trocar o SSD por um maior – ou trocar se ele do nada parar de funcionar. O problema é que nenhum dos casos foi tratado pela empresa como algo que deve ser feito pelo dono do produto. Panos Panay, que é o diretor de produtos do grupo Microsoft Devices, comentou que o usuário pode levar seu Surface em uma loja da empresa e ela fará a troca por um SSD novo.
Por enquanto a memória interna é a única parte que pode ser trocada, mesmo que com ajuda de um técnico autorizado pela Microsoft. Ao The Verge, a gigante do software comentou que a RAM não pode ser acessada.
É pouco, mas é um mundo mais amigável do que os iPads que não permitem nada disso.
Com informações: The Verge.
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