Pagamento via Pix no iFood vai ficar mais fácil para quem tem conta no Itaú
Quem tem conta no Itaú vai poder escolher pagamento via Pix no iFood e digitar senha para concluir a transação, sem copiar e colar códigos
Quem tem conta no Itaú vai poder escolher pagamento via Pix no iFood e digitar senha para concluir a transação, sem copiar e colar códigos
O Pix é bastante descomplicado: na maioria dos casos, basta digitar uma chave ou ler um QR Code, colocar o valor da transferência e pronto. O iFood e o Itaú, porém, querem deixar isso ainda mais fácil. Agora, será possível fazer um pedido no app de delivery, escolher o Pix nas opções e digitar a senha do banco para concluir o pagamento. A troca entre aplicativos é automática.
Antes, era necessário fazer o pedido, copiar um código no iFood, ir até o app do banco, fazer login, entrar na área do Pix, colar o código e concluir a transferência. Quem está acostumado deve achar fácil, mas isso pode ser uma barreira para pessoas menos familiarizadas com smartphones, por exemplo.
A novidade melhora a experiência do cliente, mas não é só isso: também é mais interessante para a empresa porque, aparentemente, muita gente desistia no meio do caminho ou não concluía o pagamento. “O desenvolvimento do facilitador de pagamentos torna a usabilidade mais rápida e simples, e promete minimizar pedidos não concluídos e QR Codes abandonados”, diz o comunicado.
A troca de apps para completar um pagamento pelo Pix parece mesmo ser um problema ou, no mínimo, uma dificuldade na experiência.
O Banco Central tem desde julho um regulamento para situações parecidas com essa do iFood e do Itaú. O nome técnico é iniciador de transação de pagamento. O serviço estava previsto para o final de agosto, mas foi adiado para o dia 29 de outubro. Ele é uma das partes do open banking, e o cliente precisa dar consentimento para o compartilhamento de dados.
Na prática, uma instituição autorizada como iniciadora (que pode ser quem está fazendo a venda ou uma intermediadora) pode solicitar um Pix. Aí, tudo que o usuário tem que fazer é confirmar sua senha bancária e concluir o pagamento. Assim, o cliente não precisa entrar sozinho no app do banco e colar os códigos, simplificando o processo.
Ao anunciar o recurso, o Banco Central mencionou justamente apps de delivery e transporte como uma das situações possíveis. Outra é o uso em mensageiros e redes sociais — você poderia fazer um Pix para um amigo diretamente desse aplicativo, por exemplo, apenas confirmando a transferência no banco.