Samsung é processada após bateria do Galaxy Note 9 pegar fogo
Ação judicial pede que Samsung seja proibida de vender Galaxy Note 9 nos EUA; celular custa R$ 5.499 no Brasil
Ação judicial pede que Samsung seja proibida de vender Galaxy Note 9 nos EUA; celular custa R$ 5.499 no Brasil
A Samsung está sendo processada nos EUA: uma usuária diz que seu Galaxy Note 9 entrou em combustão espontânea dentro da bolsa. A empresa prometeu que a bateria do celular era segura e que não iria explodir, ao contrário do Note 7.
Segundo o New York Post, a agente imobiliária Diane Chung estava no elevador de um prédio quando seu Note 9 “ficou extremamente quente”. Ela parou de usá-lo e o colocou na bolsa. De repente, ela “ouviu um assobio estridente” e notou que uma fumaça espessa estava saindo do aparelho.
Chung entrou em pânico, apertou os botões do elevador para sair logo, e chutou o celular para fora quando chegou ao saguão. Outra pessoa teve que pegá-lo com um pano e colocá-lo em um balde d’água. O fogo danificou tudo que estava na bolsa. O incidente ocorreu em 3 de setembro, de acordo com documentos judiciais.
A Samsung acreditava ter deixado para trás o fiasco do Note 7, que sofreu um recall de 2,5 milhões de aparelhos. “A bateria do Galaxy Note 9 está mais segura do que nunca. Os usuários não precisam mais se preocupar com as baterias”, disse DJ Koh, chefe da divisão móvel da Samsung, em agosto.
O Note 9 tem bateria de 4.000 mAh, um aumento considerável em relação aos 3.300 mAh do Galaxy Note 8 (o Note 7 tinha 3.500 mAh). Koh disse que seus engenheiros confiam na segurança do novo smartphone, graças a uma verificação de 8 pontos para a bateria — o processo envolve inspeção por humanos, análises de raio-X e testes extremos.
Chung pede indenização por danos morais, sem especificar um valor, e quer que a Samsung seja proibida de vender o Note 9. Ele custa US$ 999,99 nos EUA e R$ 5.499 no Brasil.
Em comunicado, a Samsung diz: “não recebemos nenhum relato de incidentes semelhantes envolvendo um dispositivo Galaxy Note9, e estamos investigando o assunto”.