Samsung Galaxy Watch 4 pode trazer Wear OS com apoio do Google

A Samsung já utilizou o Wear OS no passando, quando ele era chamado de Android Wear e antes de focar apenas no sistema Tizen

André Fogaça
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• Atualizado há 2 anos e 4 meses
Samsung Galaxy Watch 3 (Imagem: Paulo Higa/Tecnoblog)
Samsung Galaxy Watch 3 (Imagem: Paulo Higa/Tecnoblog)

Depois de apostar e fomentar o crescimento do Tizen em seus relógios inteligentes por alguns anos, mais rumores apontam para o suposto Galaxy Watch 4 aparecer para o mercado com o sistema operacional Wear OS, do próprio Google e que no passado era conhecido como Android Wear.

A Samsung, além da Huawei, é uma das poucas empresas com força suficiente para tentar chegar perto da liderança exercida pela Apple dentro do mercado de smartwatches. A empresa coreana vem criando diversos modelos no passado recente, todos com Tizen no lugar do sistema operacional, mesmo com o Google entregando uma solução pronta com o Wear OS.

Este cenário deve mudar já no próximo grande lançamento da Samsung, que deve contar com alguns novos smartphones e uma dupla de relógios inteligentes, com nome que certamente será Galaxy Watch 4. Além de receberem melhorias esperadas em sensores e componentes internos, a maior mudança deve estar dentro do sistema operacional.

Este pode ser o primeiro passo da Samsung para a adoção do Wear OS em muitos anos, movimento que certamente pode deixar até mesmo o Google animado com seu projeto sem muita atenção dos fabricantes nos últimos tempos. O sistema operacional móvel é conhecido por ser competente e recheado de recursos, mas ao mesmo tempo traz problemas como consumo exagerado de energia e desempenho abaixo do esperado.

A Samsung deve saber que escolher o Wear OS sem resolver os problemas deste sistema operacional pode ser um problema muito grande para a própria marca, então muito provavelmente a volta da empresa coreana para o software do gigante das buscas em smartwatches pode ser fruto de um trabalho conjunto entre os dois lados.

Com isso a Samsung ganha ao receber um número muito maior de aplicativos para o provável Galaxy Watch 4, enquanto o Google também ganha por ter uma das maiores empresas quando a participação de mercado em smartwatches é levada em conta. Cenário perfeito para o setor de marketing do gigante das buscas e até mesmo para a adoção do próprio Wear OS por outras marcas.

Wear OS praticamente sumiu dos relógios mais vendidos

Em pesquisa divulgada pela consultoria Counterpoint em março deste ano, a Apple continua em primeiro lugar no número de vendas com 40% de todo o mercado no último trimestre do ano passado. Seguida da Samsung com 10% e a Huawei no terceiro lugar com 8% das comercializações destes aparelhos. Nenhuma destas empresas utiliza o Wear OS do Google, ausente até mesmo na quarta colocada, que é a Fitbit com 7%.

A Samsung deve trazer ao mercado duas versões do Galaxy Watch 4, sendo uma com este nome e outra com Active no meio. Cada modelo pode chegar nas lojas em dois tamanhos físicos diferentes, além de mudanças no design como vem acontecendo nos últimos lançamentos da marca.

Por fim, diferente de rumores ventilados em janeiro deste ano, nenhuma das versões do Galaxy Watch 4 deve trazer sensor capaz de medir a quantidade de açúcar no sangue do usuário. A ferramenta é bastante importante para o controle da diabetes.

Com informações: GSMArena e Android Authority.

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André Fogaça

André Fogaça

Ex-autor

André Fogaça é jornalista e escreve sobre tecnologia há mais de uma década. Cobriu grandes eventos nacionais e internacionais neste período, como CES, Computex, MWC e WWDC. Foi autor no Tecnoblog entre 2018 e 2021, e editor do Meio Bit, além de colecionar passagens por outros veículos especializados.

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