Tesla conclui compra da SolarCity por US$ 2,6 bilhões

Paulo Higa
• Atualizado há 7 meses

Negócio fechado: a Tesla confirmou nesta segunda-feira (21) que concluiu a aquisição da SolarCity por US$ 2,6 bilhões. É mais um passo de Elon Musk para dominar o mercado de energia limpa, fundindo uma montadora de carros elétricos com uma instaladora de painéis solares. O acordo já havia recebido a aprovação da maioria dos acionistas na quinta-feira (17).

A compra foi anunciada em agosto para criar a “única empresa de energia sustentável verticalmente integrada do mundo”. Com Tesla e SolarCity juntas, Elon Musk pode fornecer veículos que utilizam energia limpa e também sistemas de armazenamento, geração e consumo de energia limpa para residências, comércios e indústrias, tudo numa única companhia — ele já era o principal acionista de ambas as empresas.

A expectativa com a fusão das empresas é economizar US$ 150 milhões em 2017. Os consumidores também devem gastar menos dinheiro com componentes e custos de instalação: a ideia é oferecer soluções de energia solar com um único contrato e dentro de um único aplicativo, juntando os painéis de energia solar da SolarCity com as baterias recarregáveis Tesla Powerwall.

Um dos primeiros frutos da aquisição deverão ser os novos telhados solares para residências. Eles são feitos de vidro texturizado e trazem células fotovoltaicas impressas nas telhas. Sério, nem dá para perceber que tem painel solar ali:

press_solar_home_1
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Para os próximos anos, a Tesla quer entrar no mercado de caminhões elétricos, transporte em massa de passageiros, compartilhamento de automóveis e sistemas integrados de geração e armazenamento de energia limpa.

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Paulo Higa

Paulo Higa

Ex-editor executivo

Paulo Higa é jornalista com MBA em Gestão pela FGV e uma década de experiência na cobertura de tecnologia. No Tecnoblog, atuou como editor-executivo e head de operações entre 2012 e 2023. Viajou para mais de 10 países para acompanhar eventos da indústria e já publicou 400 reviews de celulares, TVs e computadores. Foi coapresentador do Tecnocast e usa a desculpa de ser maratonista para testar wearables que ainda nem chegaram ao Brasil.