iPhone X demora 17 horas para sofrer burn-in exibindo a mesma imagem

Felipe Ventura
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• Atualizado há 2 semanas

O burn-in é um problema que costuma afetar telas OLED. Trata-se de um “fantasma” após exibir a mesma imagem por muito tempo, que pode ou não ser permanente.

O site coreano de tecnologia Cetizen decidiu testar as telas OLED do iPhone X, Samsung Galaxy Note 8 e Galaxy S7 Edge para medir o burn-in. Para isso, os aparelhos exibiram uma imagem estática com o brilho no máximo por 510 horas — muito além de um período normal de uso.

O iPhone X começou a mostrar sinais de burn-in após 17 horas, com uma retenção de imagem que não era muito perceptível em uso normal. Enquanto isso, o Galaxy Note 8 levou 62 horas para exibir burn-in, porém de forma mais intensa.

Ao final do teste de 510 horas, todos os três aparelhos tinham burn-in. Como você pode ver, o Galaxy S7 Edge resistiu um pouco melhor que o iPhone X, enquanto o Note 8 sofreu a pior retenção.

Galaxy S7, iPhone X e Galaxy Note 8 após 510 horas de teste

A Apple diz ter implementado medidas no iPhone X para evitar o burn-in, sem revelar quais. E a Samsung também tem seus truques na manga: por exemplo, o botão Home virtual na tela de bloqueio se move de forma quase imperceptível, para não deixar um “fantasma” na tela.

Vale notar que, nos três aparelhos, a tela é fabricada pela Samsung. No ano passado, diversos usuários relataram problemas com a tela do Pixel 2 XL, fabricada pela LG: ela sofria burn-in após alguns dias de uso.

O Google lançou uma atualização para ocultar a barra de navegação, com os botões Voltar/Home/Multitarefa, após períodos de inatividade; e reduziu o brilho máximo da tela em 50 cd/m2 (nits) para amenizar o desgaste do painel P-OLED.

Com informações: Cetizen, Ars Technica.

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Felipe Ventura

Felipe Ventura

Ex-editor

Felipe Ventura fez graduação em Economia pela FEA-USP, e trabalha com jornalismo desde 2009. No Tecnoblog, atuou entre 2017 e 2023 como editor de notícias, ajudando a cobrir os principais fatos de tecnologia. Sua paixão pela comunicação começou em um estágio na editora Axel Springer na Alemanha. Foi repórter e editor-assistente no Gizmodo Brasil.

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