Twitter, agora X, começa a liberar monetização para usuários brasileiros

Plataforma anunciou novidade nesta semana e ampliou monetização para o Brasil; para receber pagamentos, usuários precisam assinar o “Twitter Blue”

Felipe Freitas
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Logo do X (antigo Twitter)
X/Twitter começa a (Imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

O X, rede social anteriormente conhecida como Twitter, divulgou que iniciou o pagamento aos criadores de conteúdos brasileiros. A monetização através da plataforma está disponível para os assinantes do X Premium, como agora é chamado o Twitter Blue.

O início da monetização na rede social começou em 13 de julho, quando usuários americanos (a maioria com um histórico de publicação amigável ao dono da plataforma) foram os primeiros a receber pelos seus tweets. Nos Estados Unidos, o pagamento levou em conta o histórico de impressões (métrica também conhecida como visualizações) desde fevereiro, quando o X/Twitter divulgou o plano de monetização. Com essa retroatividade, alguns usuários receberam US$ 40 mil de pagamento.

A plataforma não informou se os usuários brasileiros também receberão o pagamento retroativo. O Xwitter também não responde a imprensa. Logo, é esperar que os criadores brasileiros confirmem se serão pagos com base no anúncio do recurso lá em fevereiro.

Monetização no X/Twitter exige assinatura e “meta”

Para monetizar no X/Twitter, o usuário precisa, além da assinatura do X Premium, ter 5 milhões de impressões orgânicas (nada de promover os posts) nos tweets nos últimos três meses.

O assinante precisa se inscrever no programa de monetização, ter 18 anos ou mais, ter incluído todas as informações do perfil, e-mail verificado, nunca ter violado o termo de uso, ter mais de 500 seguidores e mais outras exigências disponíveis no site do serviço.

O X/Twitter exige ainda uma conta no Stripe, serviço financeiro usado pela plataforma para pagar os usuários. O prazo de pagamento não é claro. Na página de suporte, o “Xwitter” informa que é feito com uma “cadência regular” (tradução direta), desde que o criador tenha gerado mais de US$ 10.

O prazo de pagamento causou um problema em agosto, quase um mês depois da plataforma “fazer os primeiros “Stripes” (tentativa de trocadilho com Pix). Os depósitos foram atrasados, de acordo com Elon Musk, pelo grande número de interessados em se inscrever no programa de monetização — mas o número não foi publicado.

A página de suporte (e o dono do site) informaram que levaria mais tempo para “revisar tudo” e fazer os pagamentos.

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Felipe Freitas

Felipe Freitas

Repórter

Felipe Freitas é jornalista graduado pela UFSC, interessado em tecnologia e suas aplicações para um mundo melhor. Na cobertura tech desde 2021 e micreiro desde 1998, quando seu pai trouxe um PC para casa pela primeira vez. Passou pelo Adrenaline/Mundo Conectado. Participou da confecção de reviews de smartphones e outros aparelhos.

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