Twitter Blue vai oferecer postagens com 10 mil caracteres e nova forma de monetização
Elon Musk disse que quer "maximizar a prosperidade do criador de conteúdo"; formatação em negrito e itálico também faz parte das novidades
Elon Musk disse que quer "maximizar a prosperidade do criador de conteúdo"; formatação em negrito e itálico também faz parte das novidades
Na noite da quinta-feira (13), o Twitter anunciou novidades para o seu serviço de assinatura. Ao todo, são dois novos recursos que estão chegando para o Twitter Blue: a possibilidade de formatar as postagens tanto com itálico quanto negrito e o suporte para tuítes de até 10 mil caracteres. Assim, os usuários poderão trocar as threads por verdadeiras dissertações.
De acordo com a rede social do passarinho, os novos recursos visam o “aprimoramento na experiência de leitura e escrita na plataforma”. É necessário ser assinante do Twitter Blue, que chegou ao Brasil em 2023, para ter acesso às novidades.
Com isso, o limite de 4 mil caracteres (introduzido em fevereiro) no modelo pago passará a ser de 10 mil. Vale lembrar que para quem usa a versão gratuita, só é possível realizar postagens com até 280 caracteres. A formatação em negrito e itálico também é algo exclusivo do Twitter Blue.
As novidades na forma de criar postagens na plataforma não vieram sozinhas. Também no dia 13 de abril, Elon Musk, anunciou em um tuíte, a introdução de novas ferramentas de monetização para produtores de conteúdo na rede social. Isso faz parte do rebranding do programa Super Follows.
Tudo o que você precisa fazer é selecionar a opção de “Monetização” nas opções de “Ferramentas Profissionais”. Em seguida, é necessário clicar no botão de “Assinaturas” para começar a oferecer aos seus seguidores a chance de se inscreverem em seu perfil para acompanhar o seu conteúdo.
No entanto, apenas assinantes do Twitter Blue têm acesso à esses recursos.
Além disso, Elon Musk afirmou que nos próximos 12 meses, a rede social do passarinho não ficará com nada do dinheiro arrecadado nesse sistema. Segundo o CEO, isso quer dizer que você poderá receber 70% para assinaturas no iOS e Android, que ficam com 30%, e por volta de 92% na web.
Depois desse período, a taxa da Apple e do Google deverá cair para 15%, mas o Twitter passará a cobrar uma “pequena taxa” dos criadores, dependendo do volume.
Ainda conforme as palavras do CEO da plataforma, o objetivo é o de “maximizar a prosperidade do criador de conteúdo”. Se quiser, você poderá sair da rede social e levar todo o seu trabalho com você.
Atualmente, quem produz conteúdo pode oferecer assinaturas a preços mensais. Há regras como ter pelo menos 18 anos e um mínimo de 10 mil inscritos para ser elegível ao processo.