Twitter Blue é lançado no Brasil e você já pode pagar pelo selo de verificação

Assinatura do Twitter Blue pode custar até R$ 60, dependendo da plataforma de contratação; serviço permite edição de tweets e promete menos anúncios

Lucas Braga
• Atualizado há 1 ano e 5 meses

Atenção, passarinhos: o Twitter Blue finalmente chegou ao Brasil. O plano pago da rede social de Elon Musk agora permite que contas brasileiras assinem o serviço, que dá direito ao selo de verificação, edição de tweets e menos anúncios.

A possibilidade de assinar o Twitter Blue começou a aparecer para contas brasileiras nesta quarta-feira (8). O serviço já estava disponível anteriormente em alguns países, como Estados Unidos, Canadá e Reino Unido.

Os preços do Twitter Blue no Brasil

Se você tem intenção de assinar o Twitter Blue, prepare o bolso: a mensalidade pode custar até R$ 60, dependendo da plataforma que você assinar.

Quem assinar o Twitter Blue diretamente pelo navegador encontrará dois planos:

  • mensal, com valor de R$ 42,00;
  • anual, com valor de R$ 440,00 (equivale a R$ 36,67 por mês).

Quem assinar pelo aplicativo do Twitter para Android ou iOS pagará mais caro: apenas a assinatura mensal está disponível, com preço de R$ 60,00. A diferença ocorre por conta da comissão cobrada por Apple e Google nas compras feitas utilizando as plataformas Google Play e App Store.

É mais barato assinar o Twitter Blue pela web do que no iOS ou Android
É mais barato assinar o Twitter Blue pela web do que no iOS ou Android (Imagem: Reprodução)

Os preços do Twitter Blue no Brasil são equiparáveis o que é cobrado nos Estados Unidos. Por lá, a assinatura mais barata custa US$ 8 mensais, equivalendo a R$ 41,58 na cotação de hoje.

O alto valor da assinatura pode ser frustrante para os entusiastas da rede social. Em 2021, muito antes da compra por Elon Musk, o preço do Twitter Blue na App Store brasileira era R$ 15,90 por mês — na época, o serviço custava apenas US$ 2,99 nos Estados Unidos.

O que o Twitter Blue tem de bom?

O Twitter Blue é a esperança de Elon Musk para que a rede social dê algum lucro. Para conquistar o dinheiro de usuários, a assinatura inclui alguns diferenciais que não existem nas contas gratuitas.

O principal “benefício” é o selo de verificação. O check azul anteriormente era gratuito, mas concedido somente para grandes empresas, órgãos governamentais, entidades da mídia, artistas e figuras públicas.

Com o selo de verificação, uma conta do Twitter ganha maior destaque, inclusive para visualização em respostas, menções e buscas. O ícone azul só será liberado para assinantes do Twitter Blue com número de celular autenticado e aprovação prévia.

Além disso, o Twitter Blue permite edição de tweets, ícone do app exclusivo, abas personalizadas, imagens NFT no perfil e vídeos mais longos com resolução 1080p. A rede social também promete que, “em breve”, os assinantes receberão 50% menos anúncios na timeline.

O Twitter Blue tem sido duramente criticado por usuários da rede social, uma vez que o custo-benefício da assinatura não parece ser muito bom.

O reflexo disso é uma baixa adesão, pois menos de 1% da base de usuários utiliza o Twitter Blue. Elon Musk quer que a rede social atinja US$ 3 bilhões em receitas durante o ano de 2023, mas a contribuição das assinaturas pagas não equivale a 1% desta meta.

Leia | O que é Bluesky? Veja como funciona a rede do criador do Twitter

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Lucas Braga

Lucas Braga

Repórter especializado em telecom

Lucas Braga é analista de sistemas que flerta seriamente com o jornalismo de tecnologia. Com mais de 10 anos de experiência na cobertura de telecomunicações, lida com assuntos que envolvem as principais operadoras do Brasil e entidades regulatórias. Seu gosto por viagens o tornou especialista em acumular milhas aéreas.