Uber apresenta novo carro autônomo em parceria com Volvo
Modelo XC90 vem com novos recursos de segurança embutidos de fábrica; Uber diz que o carro é mais seguro e confiável
Modelo XC90 vem com novos recursos de segurança embutidos de fábrica; Uber diz que o carro é mais seguro e confiável
A Uber revelou na quarta-feira (12) o novo carro autônomo desenvolvido em parceria com a Volvo: o modelo SUV XC90 foi desenhado especialmente para o projeto de condução autônoma da empresa, que diz que os novos veículos já vêm com sistemas de direção computadorizados direto de fábrica.
Antes disso, os XC90 estavam sendo modificados um a um para se tornarem autônomos. No vídeo publicado pela empresa, são citados também os radares ultrassônicos e câmeras de 360 graus, que tornam o SUV “mais seguro e confiável”, com um “sistema redundante de controles que protege contra falhas”.
Há alguns sistemas de backup presentes no modelo também: para freios, direção e energia, que devem ser acionados caso alguns dos sistemas principais apresente uma falha.
Eric Meyhofer, chefe do grupo de tecnologia avançada da Uber, disse à CNBC que a empresa planeja testar carros totalmente autônomos em um futuro próximo, mas que precisa antes ganhar a confiança das pessoas quanto a essa tecnologia. Os XC90 mantêm um volante para humanos.
A Volvo planeja lançar mais veículos autônomos em 2020, independentemente da Uber. Em nota, a empresa disse acreditar que “a condução autônoma pode gerar benefícios significativos para a segurança no trânsito como um todo, quando todos os carros forem autônomos”.
Em março de 2018, um carro autônomo da Uber atropelou e matou uma mulher de 49 anos, que atravessava fora da faixa de pedestres da via, na cidade de Tempe, no Arizona. Na época, a empresa chegou a encerrar os testes com veículos autônomos, mas retornou parcialmente, algum tempo depois, na cidade de Pittsburgh.
Investigações apontam que a Uber desabilitou os freios de emergência do Volvo XC90 usado no teste e que o sistema de segurança estava configurado com sensibilidade em nível excessivamente baixo. Além disso, a motorista estava assistindo a uma série no celular, em vez de prestar atenção na via. A empresa não foi responsabilizada criminalmente pelo caso, mas a motorista ainda poderá ser considerada culpada por homicídio.
Com informações: Mashable.