Por muitos anos, o Uber se recusou a implementar gorjetas para o motorista. “Nunca queremos que o passageiro se sinta obrigado a pagar mais no final de uma viagem”, dizia a empresa. Ela mudou de posição após os inúmeros escândalos do ano passado.
As gorjetas foram implementadas há cerca de um ano nos EUA, e estão chegando ao Brasil a partir desta segunda-feira (18).
Inicialmente, isso vai funcionar em Londrina, Maringá, Cuiabá, São José dos Campos, Vitória, Campo Grande e Natal. “Em breve, essa novidade estará disponível para as demais cidades”, avisa a empresa.
Funciona assim: depois da viagem, você avalia o motorista e decide se deixa uma gorjeta. Escolha uma opção predefinida (como R$ 1, R$ 3, R$ 5) ou insira outro valor. Isso será descontado do seu meio de pagamento no app: cartão de crédito, débito ou Uber Pré-Pago.
O Uber não cobra taxa de serviço sobre as gorjetas; elas “vão diretamente para o motorista”, diz a empresa. Além disso, elas são associadas à viagem — não ao seu nome — para maior privacidade.
Se você der a gorjeta diretamente pelo recibo da viagem, não será necessário avaliar o motorista. E se você dividiu a corrida com outras pessoas, não poderá dividir a gorjeta — ela ficará por conta do usuário que solicitou o carro.
Você tem até 30 dias após a viagem para enviar uma gorjeta. Por sua vez, entregadores do Uber Eats podem receber “caixinha” em até sete dias.
Nos EUA, há um limite máximo para a gorjeta: 200% do total da corrida ou US$ 100, o que for menor. A ideia é impedir erros no pagamento: digitar US$ 50 em vez de US$ 5, por exemplo. Se a pessoa quiser, pode usar dinheiro para o caixinha do motorista ou entregador.