Usuários de iPad gastam US$ 2 bilhões com apps no primeiro trimestre

Os gastos com aplicativos do iPad alcançaram a marca de US$ 2 bilhões no primeiro trimestre de 2020. O crescimento de 16% em receita é o maior desde 2014. Já a quantidade de downloads chegou a 1,16 bilhão, montante que não era visto há quatro anos. Jogos, entretenimento e educação são os principais responsáveis pelo aumento, somado ao fator quarentena, devido ao coronavírus (COVID-19).

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Os dados foram publicados pela Sensor Tower, que destacou o crescimento em downloads desde o penúltimo trimestre de 2016, mas ainda não maior que o primeiro trimestre de 2013, quando houve 1,6 bilhão de downloads. Ainda assim, é um aumento de 52% em relação ao último trimestre de 2019, que registrou 735 milhões de downloads.

As instalações mensais de novos aplicativos em março de 2020 alcançaram a maior marca desde fevereiro de 2015, com um aumento aproximado de 438 milhões. O maior responsável nesse número foi a China, com 151 milhões de novas instalações. Já os Estados Unidos ultrapassaram os 100 milhões pela primeira vez desde janeiro de 2016.

Desses números, os apps de educação alcançaram o recorde global de 105 milhões de instalações. É a primeira vez que essa categoria ultrapassa 100 milhões. O melhor número foi no primeiro trimestre de 2013, que teve 91 milhões de instalações.

Jogos também tiveram o melhor trimestre desde 2016, com algo em torno de 603 milhões de downloads. Por sua vez, a categoria de entretenimento chegou a 88 milhões, número 33% maior que o último trimestre de 2019.

Receita com jogos foi de aproximadamente US$ 1,6 bilhão

A receita estimada em apps — não só downloads, também compras in-app — nesse primeiro trimestre de 2020 foi de US$ 2,1 bilhão. É a primeira vez que a marca de dois bilhões é ultrapassada (o primeiro bilhão foi alcançado nos primeiros três meses de 2014). US$ 1,6 bilhão da receita deste ano veio de jogos.

Dessa vez, a maior contribuição é dos Estados Unidos, com US$ 893 milhões em apps, depois a China com US$ 335 milhões.

Agora, aguardamos os números do próximo trimestre para ver o quanto disso foi devido à pandemia do coronavírus, já que os Estados Unidos são o novo epicentro da doença, com mais de um milhão de infectados. Com estabelecimentos fechados e a população dentro de casa, esse crescimento em consumo digital já pode ser esperado.