Duas notícias, uma boa e uma ruim. A boa notícia é que a velocidade da internet no mundo aumentou de forma significativa nos últimos 12 meses: elas estão 30% mais rápidas que em 2016. A má notícia é que o Brasil cresceu menos que a média global, segundo o Speedtest.

A média global da internet móvel chegou a 20,28 Mb/s (30,1% mais rápido que há 12 meses), enquanto a da banda larga fixa subiu para 40,11 Mb/s (crescimento de 31,6%). Alguns países se destacaram: na Índia, a melhoria nos downloads da conexão fixa foi de 76,9%; na China, 42,3%. Compreensivelmente, Porto Rico teve o pior desempenho na internet móvel (queda de 39,8%), depois de ser devastado pelo furacão Maria.

Enquanto isso, o Brasil entra no grupo “bom, mas nem tanto”. De acordo com o Speedtest, a internet móvel no Brasil alcançou velocidade média de download de 16,25 Mb/s (e upload de 6,91 Mb/s), um aumento de 27,6% em 12 meses, que foi suficiente apenas para nos manter na 71ª posição no ranking.

Estamos um pouco piores na banda larga fixa: o crescimento em um ano foi de 18,5%. A velocidade de download ficou em 17,8 Mb/s, menos da metade da média global e bem atrás de outros países populosos, como Estados Unidos (75,94 Mb/s), Japão (73,51 Mb/s) e China (61,24 Mb/s). Em novembro de 2016, estávamos na 70ª posição; agora, estamos em 79º.

Você pode ver o ranking completo no site do Speedtest. O país mais rápido na banda larga fixa é Singapura, com média de 153,85 Mb/s de download e 166,24 Mb/s de upload (sim); na conexão móvel, é a Noruega, com 62,66 Mb/s de download e 17,38 Mb/s de upload.

Leia | Como medir a velocidade de internet da sua casa

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Escrito por

Paulo Higa

Paulo Higa

Ex-editor executivo

Paulo Higa é jornalista com MBA em Gestão pela FGV e uma década de experiência na cobertura de tecnologia. No Tecnoblog, atuou como editor-executivo e head de operações entre 2012 e 2023. Viajou para mais de 10 países para acompanhar eventos da indústria e já publicou 400 reviews de celulares, TVs e computadores. Foi coapresentador do Tecnocast e usa a desculpa de ser maratonista para testar wearables que ainda nem chegaram ao Brasil.