Microsoft cobra até US$ 200 para atualizar Windows 7 após fim do suporte gratuito
Windows 7 receberá atualizações pagas de segurança entre 2020 e 2023, custando entre US$ 25 e US$ 200 por PC
Windows 7 receberá atualizações pagas de segurança entre 2020 e 2023, custando entre US$ 25 e US$ 200 por PC
O Windows 7 está chegando ao fim do seu ciclo de vida: o sistema receberá atualizações gratuitas de segurança até janeiro de 2020, e depois ficará exposto a vírus e ataques… a menos que você pague um valor anual para a Microsoft. Os updates serão oferecidos para clientes empresariais até 2023, e custarão entre US$ 25 e US$ 200 por PC.
A Microsoft já havia confirmado que iria distribuir Atualizações Estendidas de Segurança (ESU) para clientes do Windows 7 Professional e Enterprise no Licenciamento por Volume. Elas ficarão disponíveis entre 2020 e 2023. No entanto, o preço não havia sido revelado.
Mary Jo Foley, da ZDNet, descobriu os valores. A empresa deverá pagar uma quantia anual por dispositivo com Windows 7, que aumenta com o passar do tempo. Eis a lista:
Estes são preços por ano e por PC; não há quantia mínima de compra. Isso significa que a empresa deverá pagar US$ 25 por dispositivo em 2020 (no Windows 7 Enterprise), mais US$ 50 em 2021, e mais US$ 100 em 2022.
E se a companhia adquirir as atualizações estendidas somente no ano 2, por exemplo? Como se tratam de updates cumulativos, ela deverá pagar os valores dos anos 1 e 2 — um total de US$ 75 por dispositivo no caso do Windows 7 Enterprise.
A Microsoft havia dito que as empresas receberão desconto caso assinem o Windows 10 Enterprise ou Windows 10 Education — a ideia é estimular a migração para o sistema mais recente. Um porta-voz da empresa diz à ZDNet que “os clientes precisariam entrar em contato com sua equipe de conta da Microsoft para obter detalhes sobre preços”.
O Windows 7 foi ultrapassado pelo Windows 10 em número de usuários na web, segundo o NetMarketShare. Ele tem 37,2% de participação, contra 40,9% do sistema mais recente. O Windows XP, cujo suporte acabou há anos, ainda aparece com quase 3% nas estatísticas.
Com informações: ZDNet.