Windowsfx é uma distribuição Linux com cara de Windows 10

Baseada no Ubuntu 20.04, versão estável do Windowsfx 10.5 WX Desktop foi liberada recentemente

Emerson Alecrim
• Atualizado há 3 anos
Windowsfx

Windowsfx. Esse é o nome de um projeto que tenta, à medida do possível, oferecer a experiência de uso do Windows 10 dentro de uma distribuição Linux. Nesta semana, o Windowsfx 10.5 WX Desktop foi lançado. Kernel Linux 5.7.15, pacote de escritório OnlyOffice 5.6 e ambiente de desktop Cinnamon 4.6 estão entre os recursos da novidade.

Para muita gente, utilizar uma distribuição cuja interface padrão “clona” a experiência de uso do Windows (ou macOS) não faz sentido. Mas esse pode ser o primeiro passo para uma pessoa pouco ou nada familiarizada com o Linux ingressar no universo dessa plataforma.

Essa também é uma forma de dar sobrevida a um PC antigo ou com hardware básico, por exemplo. Um computador com 2 GB de RAM e processador dual-core é suficiente para rodar a distribuição. Existe até uma versão específica para Raspberry Pi.

Como nem só de interface vive o usuário, o Windowsfx traz diversos aplicativos populares pré-instalados, como Skype, Zoom, Telegram, Mozilla Firefox e Teamviewer. Também existe um modo de compatibilidade que permite a execução de aplicativos .exe e .msi — a distribuição vem com o Wine 5.0.

Windowsfx

Windowsfx - Office

O recém liberado Windowsfx 10.5 WX Desktop — cujo nome oficial é Linuxfx 10.5 WX Desktop — tem como base a distribuição Ubuntu 20.04 “Focal Fossa” e o ambiente Cinnamon 4.6. A cara de Windows é proporcionada pelo tema b00merang Windows 10.

Um detalhe não menos importante: o Windowsfx é um projeto brasileiro. A distribuição é mantida pelo desenvolvedor Rafael Rachid, que liberou a primeira versão em 2007. Na época, o projeto era conhecido apenas como Linuxfx.

Links para download e informações adicionais podem ser encontrados no site oficial do Windowsfx. No vídeo abaixo, é possível ter uma visão geral do sistema operacional:

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Emerson Alecrim

Emerson Alecrim

Repórter

Emerson Alecrim cobre tecnologia desde 2001 e entrou para o Tecnoblog em 2013, se especializando na cobertura de temas como hardware, sistemas operacionais e negócios. Formado em ciência da computação, seguiu carreira em comunicação, sempre mantendo a tecnologia como base. Em 2022, foi reconhecido no Prêmio ESET de Segurança em Informação. Em 2023, foi reconhecido no Prêmio Especialistas, em eletroeletrônicos. Participa do Tecnocast, já passou pelo TechTudo e mantém o site Infowester.