Como funciona o sensor de queda do Apple Watch

Recurso do Apple Watch pode salvar vidas ao identificar quedas e acionar serviço de emergência; saiba como a função é ativada

Ana Marques
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• Atualizado há 1 ano e 5 meses
Apple Watch Series 6 (Imagem: Paulo Higa/Tecnoblog)
Apple Watch Series 6 (Imagem: Paulo Higa/Tecnoblog)

O Apple Watch pode ser um grande aliado da sua saúde. O relógio conta com diversos recursos que podem ajudar a monitorar o seu bem-estar no dia a dia, como monitor de frequência cardíaca e de sono, e o ECG. Mas há uma função especialmente importante, principalmente para idosos ou pessoas com deficiência, que pode identificar quedas e reportar o acidente para serviços de emergência. Entenda, nas linhas a seguir, como funciona a tecnologia por trás do sensor de queda do Apple Watch.

Como o Apple Watch identifica uma queda?

O Apple Watch monitora seus movimentos enquanto você o carrega no pulso. Esses dados podem ser usados para diversos fins, como o rastreamento de atividades físicas, por exemplo.

Para detectar quedas, o software do relógio usa algoritmos capazes de ler esses movimentos e traduzi-los a partir de uma base com dados de interações do mundo real. Essa base tem informações coletadas pela Apple em clínicas de distúrbios de movimento, residências de vida assistida, e entre amigos e funcionários da própria empresa – o estudo envolveu mais de 2.500 pessoas e inclui dados armazenados em mais de 250 mil dias, considerando quedas reais.

Apple Watch - sensor de queda (Imagem: Reprodução/Apple)
Apple Watch – sensor de queda (Imagem: Reprodução/Apple)

Na prática, se você cair usando um Apple Watch Series 4 ou modelo posterior, o relógio poderá detectar a queda. Mas, é claro, ele não aciona seu contato de emergência ou um hospital imediatamente.

Primeiro, o dispositivo dará uns toques no seu pulso e exibirá um alerta. Neste momento, caso você esteja consciente, poderá optar por entrar em contato com os serviços de emergência – ou mesmo desligar o alerta, tocando em “Eu estou bem”, caso nada de errado tenha acontecido.

Porém, caso o acidente tenha sido grave e você não consiga se mexer, o Apple Watch poderá identificar a ausência de movimentos e, após um minuto, ligará automaticamente para os serviços de emergência (no Brasil, pode ser o Corpo de Bombeiros ou o SAMU, a depender da região).

Após a ligação, o relógio também notificará seus contatos de emergência sobre o acidente, informando uma queda grave foi detectada e que o dispositivo acionou os serviços de saúde.

Para que isso ocorra, é importante que você preencha as informações sobre seus contatos de emergência na sua Ficha Médica.

Adicionando contatos de emergência à sua Ficha Médica

  1. No seu iPhone, vá em “Ajustes” e toque em “Saúde”;
  2. Sem seguida, acesse “Ficha Médica” e toque em “Editar”;
  3. Abaixo de “Contatos de Emergência”, toque no botão de “+” para adicionar um contato e defina o tipo de relacionamento que você tem com essa pessoa.
  4. Finalize em “OK”.

A Apple afirma que o seu smartwatch não é capaz de detectar todas as quedas. Além disso, a função pode ser disparada por engano quando o usuário desempenha atividades de alto impacto.

Quais modelos de Apple Watch têm sensor de queda?

O sensor de queda do Apple Watch é compatível com o Series 4 e modelos posteriores, incluindo o Apple Watch SE.

Como ativar o sensor de queda no Apple Watch

Para ativar o recurso no seu Apple Watch, siga os passos abaixo.

  1. No seu iPhone, abra o app “Apple Watch” e toque na aba “Meu Relógio”;
  2. Toque em “SOS de Emergência”;
  3. Ative a opção “Detecção de Queda”.

Usuários com mais de 55 anos que informaram a idade durante a configuração do Apple Watch ou do aplicativo Saúde têm o recurso de Detecção de Queda ativado automaticamente por padrão. Apenas maiores de 18 anos podem usar a função.

Com informações: Apple

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Ana Marques

Ana Marques

Gerente de Conteúdo

Ana Marques é jornalista e cobre o universo de eletrônicos de consumo desde 2016. Já participou de eventos nacionais e internacionais da indústria de tecnologia a convite de empresas como Samsung, Motorola, LG e Xiaomi. Analisou celulares, tablets, fones de ouvido, notebooks e wearables, entre outros dispositivos. Ana entrou no Tecnoblog em 2020, como repórter, foi editora-assistente de Notícias e, em 2022, passou a integrar o time de estratégia do site, como Gerente de Conteúdo. Escreveu a coluna "Vida Digital" no site da revista Seleções (Reader's Digest). Trabalhou no TechTudo e no hub de conteúdo do Zoom/Buscapé.

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