Review Realme GT e GT Master Edition: muita potência e pouco apelo

Realme GT é um topo de linha com Snapdragon 888 e 12 GB de RAM; GT Master Edition é um intermediário com Snapdragon 778G

Darlan Helder
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• Atualizado há 1 ano e 3 meses
Realme GT e GT Master Edition (Imagem: Darlan Helder/Tecnoblog)
Realme GT e GT Master Edition (Imagem: Darlan Helder/Tecnoblog)

O Realme GT Master Edition é o celular mais completo lançado pela Realme em 2021 no Brasil. Em outros mercados a empresa ainda comercializa uma variante superior, o Realme GT, que ainda não foi oficializada em nosso país. Os dois modelos têm design bem distinto, porém trazem três câmeras com a principal de 64 megapixels, tela super AMOLED com taxa de 120 Hz e estão prontos para serem conectados à rede 5G.  

Já no hardware, o Realme GT tem o topo de linha Snapdragon 888, enquanto o Master Edition recebeu o Snapdragon 778G, ambos da Qualcomm. Mas qual é a proposta desses aparelhos? Será que vale adquirir o GT se ele chegar no Brasil? Eu testei os dois modelos e respondo essas e outras perguntas neste review duplo.  

Análise do Realme GT e GT Master Edition em vídeo 

Aviso de ética 

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O Realme GT Master Edition foi fornecido pela Realme por empréstimo e será devolvido à empresa após os testes. O GT foi fornecido por doação e não será devolvido à empresa. Para mais informações, acesse tecnoblog.net/etica

Design 

Realme GT e GT Master Edition (Imagem: Darlan Helder/Tecnoblog)
Realme GT e GT Master Edition (Imagem: Darlan Helder/Tecnoblog)

Começando pelo design, é possível perceber que existem mudanças significativas de um para outro. Isso fica ainda mais evidente ao tocar nos dois aparelhos, pois cada um adota um tipo de acabamento. O Realme GT tem design mais invocado que faz jus ao nome. A parte amarela na traseira, bem chamativa, tem uma textura que lembra couro e a faixa preta é de plástico; é uma linguagem visual que passa sensação de luxo e de algo veloz. Pesando 186 gramas, o GT tem uma boa ergonomia e se encaixa bem à mão, graças às laterais finas.  

Realme GT e GT Master Edition (Imagem: Darlan Helder/Tecnoblog)
Realme GT e GT Master Edition (Imagem: Darlan Helder/Tecnoblog)
Realme GT (Imagem: Darlan Helder/Tecnoblog)
Realme GT (Imagem: Darlan Helder/Tecnoblog)

O irmão intermediário, GT Master Edition, é o oposto, mas mantém algumas características premium. Antes, é importante dizer que, embora a Realme Brasil apresente o ME como “flagship que cabe no bolso”, ele não é topo de linha e sim intermediário-premium. Agora falando de design em si, a empresa caprichou no acabamento: o aparelho ganhou uma traseira em plástico fosco que muda de cor, entre azul e laranja, de acordo com a luz.

Em termos de conforto, o Master Edition é ligeiramente mais leve, registrando 174 gramas. Em vista disso, eu senti uma pegada melhor e pude segurar bem o smartphone em relação ao irmão potente. Ambos trazem conexão USB-C e entrada para fones de ouvido. Só faltou, mesmo, a certificação IP contra água e poeira, que encontramos em outros concorrentes.  

Realme GT Master Edition (Imagem: Darlan Helder/Tecnoblog)
Realme GT Master Edition (Imagem: Darlan Helder/Tecnoblog)
Realme GT e GT Master Edition (Imagem: Darlan Helder/Tecnoblog)
Realme GT e GT Master Edition (Imagem: Darlan Helder/Tecnoblog)

Tela e som 

Na frente eles compartilham a mesma tela: o Realme GT e o GT Master Edition têm painel super AMOLED de 6,43 polegadas com taxa de atualização de 120 Hz. A resolução é Full HD+ (2400 x 1080 pixels). Estamos falando de uma excelente configuração e o aproveitamento frontal também é generoso, já que não há notch para abrigar sensores e a câmera de selfie; as bordas dos dois ali presentes são finas.  

Realme GT e GT Master Edition (Imagem: Darlan Helder/Tecnoblog)
Realme GT e GT Master Edition (Imagem: Darlan Helder/Tecnoblog)

A Realme também fez uma boa escolha no painel e, confesso que já esperava por essa qualidade, tendo em vista que até o LCD da chinesa conquistou o Tecnoblog em testes passados. Lado a lado, eu percebi que o GT tem um brilho um pouco mais forte e, de fato, o flagship pode atingir 1.200 nits e o Master Edition, 1.000 nits. Muita coisa me chamou a atenção nessas telas: além da luminosidade intensa, a definição é impecável, as cores são vibrantes (o azul é realmente intenso, assim como o verde e o vermelho), e o preto é profundo.  

Realme GT e GT Master Edition (Imagem: Darlan Helder/Tecnoblog)
Realme GT e GT Master Edition (Imagem: Darlan Helder/Tecnoblog)
Realme GT e GT Master Edition (Imagem: Darlan Helder/Tecnoblog)
Realme GT e GT Master Edition (Imagem: Darlan Helder/Tecnoblog)

Quando chegamos no áudio, os dois smartphones têm som alto, mas o GT se sobressai por ter alto-falante estéreo, entregando uma experiência mais envolvente em filmes, músicas e jogos, embora ainda fique estridente em volumes elevados. De qualquer forma, vale lembrar que a entrada de 3,5 mm para fones está disponível, porém nenhum deles é vendido com o acessório na caixa.  

Software 

No software, os aparelhos chegaram ao Tecnoblog rodando Android 11 acompanhado a Realme UI 2.0. Aqui, vale uma observação: nós testamos a versão chinesa do Realme GT, por isso é possível encontrar, neste review, muitos apps desconhecidos e o layout, de modo geral, está adaptado aos consumidores dessa região. Apesar disso, as diferenças não são significativas e eles ainda conseguem compartilhar muita coisa.  

Realme GT e GT Master Edition (Imagem: Darlan Helder/Tecnoblog)
Realme GT e GT Master Edition (Imagem: Darlan Helder/Tecnoblog)

Eu já elogiei a interface da empresa em outras ocasiões e, realmente, não tenho muito o que reclamar. Ela lembra a MIUI, da Xiaomi, com ícones bem posicionados, eu tenho liberdade para personalizá-la e a taxa de 120 Hz deixa tudo mais suave. O GT Master Edition tem garantia de 2 anos de atualizações de software, portanto receberá o Android 12 e 13.  

Câmeras 

Realme GT (Imagem: Darlan Helder/Tecnoblog)
Realme GT (Imagem: Darlan Helder/Tecnoblog)

Na parte das câmeras, eles basicamente compartilham as mesmas lentes. Há uma principal de 64 megapixels com abertura f/1,8, uma lente ultrawide de 8 megapixels com ângulo de visão de 119 graus e uma câmera macro, para capturar detalhes, com resolução de 2 megapixels e abertura f/2,4. Na frente há uma diferença: a lente de selfie do Realme GT é de 16 megapixels e 32 MP para o Realme GT Master Edition.  

Realme GT Master Edition (Imagem: Darlan Helder/Tecnoblog)
Realme GT Master Edition (Imagem: Darlan Helder/Tecnoblog)

A lente principal do GT produz imagens mais claras, as cores são vívidas e a definição também me agrada. Mesmo em ambientes fechados e escuros, eu percebi que não há granulação em excesso e os detalhes não são esquecidos. Lembrando que o GT tem o auxílio do processador Snapdragon 888, que também contribuiu para essa qualidade. A principal do Master Edition é boa, mas eu percebi que ela é mais escura.  

Foto tirada com a câmera principal do Realme GT ME (Imagem: Darlan Helder/Tecnoblog)
Foto tirada com a câmera principal do Realme GT ME (Imagem: Darlan Helder/Tecnoblog)
Foto tirada com a câmera principal do Realme GT (Imagem: Darlan Helder/Tecnoblog)
Foto tirada com a câmera principal do Realme GT (Imagem: Darlan Helder/Tecnoblog)
Foto tirada com a câmera principal do Realme GT (Imagem: Darlan Helder/Tecnoblog)
Foto tirada com a câmera principal do Realme GT (Imagem: Darlan Helder/Tecnoblog)
Foto tirada com a câmera principal do Realme GT ME (Imagem: Darlan Helder/Tecnoblog)
Foto tirada com a câmera principal do Realme GT ME (Imagem: Darlan Helder/Tecnoblog)

A ultrawide dos dois aparelhos me conquistou. A saturação permanece alta, há um bom nível de detalhamento e a exposição é controlada. Contudo, novamente a câmera do GT se sobressai por entregar uma nitidez superior. Já a macro é horrível nos dois smartphones e parece ser míope, tendo em vista que a definição é péssima. 

Foto tirada com a câmera ultrawide do Realme GT ME (Imagem: Darlan Helder/Tecnoblog)
Foto tirada com a câmera ultrawide do Realme GT ME (Imagem: Darlan Helder/Tecnoblog)
Foto tirada com a câmera ultrawide do Realme GT (Imagem: Darlan Helder/Tecnoblog)
Foto tirada com a câmera ultrawide do Realme GT (Imagem: Darlan Helder/Tecnoblog)
Foto tirada com a câmera macro do Realme GT ME (Imagem: Darlan Helder/Tecnoblog)
Foto tirada com a câmera macro do Realme GT ME (Imagem: Darlan Helder/Tecnoblog)
Foto tirada com a câmera macro do Realme GT (Imagem: Darlan Helder/Tecnoblog)
Foto tirada com a câmera macro do Realme GT (Imagem: Darlan Helder/Tecnoblog)

Ao anoitecer, o Realme GT me forneceu registros mais quentes, com saturação elevada, e o GT ME tenta suavizar a cena, com fotografias mais claras. Eu, sinceramente, gostei das duas propostas. No entanto, em um cenário com pouquíssima luz artificial, o top de linha da chinesa se sai melhor.  

Foto tirada com a câmera principal do Realme GT + modo Noite (Imagem: Darlan Helder/Tecnoblog)
Foto tirada com a câmera principal do Realme GT + modo Noite (Imagem: Darlan Helder/Tecnoblog)
Foto tirada com a câmera principal do Realme GT + modo Noite (Imagem: Darlan Helder/Tecnoblog)
Foto tirada com a câmera principal do Realme GT + modo Noite (Imagem: Darlan Helder/Tecnoblog)
Foto tirada com a câmera principal do Realme GT ME + modo Noite (Imagem: Darlan Helder/Tecnoblog)
Foto tirada com a câmera principal do Realme GT ME + modo Noite (Imagem: Darlan Helder/Tecnoblog)
Foto tirada com a câmera principal do Realme GT ME + modo Noite (Imagem: Darlan Helder/Tecnoblog)
Foto tirada com a câmera principal do Realme GT ME + modo Noite (Imagem: Darlan Helder/Tecnoblog)

Com relação à frontal, os dispositivos já vêm com o modo de embelezamento ativado; eu recomendo desativar. As selfies produzidas por elas são boas e a do GT Master Edition me conquistou mais devido à naturalidade. A do GT deixa os mais registros quentes, ainda assim, o resultado é muito satisfatório.  

Foto tirada com a câmera frontal do Realme GT (Imagem: Darlan Helder/Tecnoblog)
Foto tirada com a câmera frontal do Realme GT (Imagem: Darlan Helder/Tecnoblog)
Foto tirada com a câmera frontal do Realme GT ME (Imagem: Darlan Helder/Tecnoblog)
Foto tirada com a câmera frontal do Realme GT ME (Imagem: Darlan Helder/Tecnoblog)

Hardware e bateria 

Realme GT e GT Master Edition (Imagem: Darlan Helder/Tecnoblog)
Realme GT e GT Master Edition (Imagem: Darlan Helder/Tecnoblog)

O processador separa bem estes dois aparelhos e já entrega qual é a categoria de cada um. O Realme GT vem equipado com o Snapdragon 888 5G. Trata-se de um topo de linha da Qualcomm e que é encontrado em outros flagships; Galaxy Z Flip 3, Asus Zenfone 8 e Xiaomi Mi 11 são alguns exemplos. O GT Master Edition, por sua vez, tem um processador intermediário, o Snapdragon 778G, que também aparece no rival Xiaomi 11 Lite 5G NE. O GT testado tem 12 GB de RAM e 256 GB de espaço interno; o ME vem com 8 GB de RAM e o mesmo armazenamento do modelo convencional. 

Realme GT e GT Master Edition (Imagem: Darlan Helder/Tecnoblog)
Realme GT e GT Master Edition (Imagem: Darlan Helder/Tecnoblog)

Em termos de desempenho, os smartphones não me deram dor de cabeça e executaram a maioria dos aplicativos sem gargalos. É claro que o GT se saiu melhor, uma vez que tem hardware mais potente. Ele, por exemplo, rodou Asphalt 9 com os detalhes no máximo e entregou uma fluidez excelente; no ME você sente o desempenho inferior, porque rodando o mesmo jogo, com os gráficos elevados, o intermediário apresenta queda na taxa de frames por segundo constantemente.  

Agora, na bateria, temos uma pequena diferença. O GT convencional ganhou uma célula de 4.500 mAh e a do ME é um pouco inferior, com 4.300 mAh. São números interessantes, mas nada que possa impressionar, já que “virou comum” encontrar aparelhos Android com mais de 5.000 mAh de capacidade.  

Realme GT e GT Master Edition (Imagem: Darlan Helder/Tecnoblog)
Realme GT e GT Master Edition (Imagem: Darlan Helder/Tecnoblog)

Para entender como ambos se comportam, eu fiz este teste: com o brilho da tela no máximo, no modo de 120 Hz e conectados ao Wi-Fi de 5 GHz, eu tive 3 horas de consumo de vídeo, 1 hora de redes sociais e 30 minutos de Asphalt 9 com os detalhes no máximo. Após essas atividades, a bateria do Realme GT saiu dos 100% e ficou em 57% e a do ME, 55%. Logo, temos uma autonomia excelente em ambos os modelos.  

A empresa sempre deu muita atenção à alimentação, por isso temos aqui carregadores potentes. Ambos trazem fonte SuperDart de impressionantes 65 watts. Com 15% de carga, o Realme GT chegou aos 100% em 1h50min; o GT ME alcançou a sua carga total em 1h34min – muito bom!

Realme GT e GT Master Edition: vale a pena? 

Realme GT e GT Master Edition (Imagem: Darlan Helder/Tecnoblog)
Realme GT e GT Master Edition (Imagem: Darlan Helder/Tecnoblog)

Como você deve ter percebido, Realme GT e Realme GT Master Edition são dispositivos diferentes para públicos diferentes. O primeiro é um topo de linha que acena para o público gamer e tanto o design como o processador já deixam isso claro. Ele tem um dos processadores mais poderosos da Qualcomm, uma tela AMOLED de 120 Hz e um conjunto fotográfico completo. Portanto, estamos falando de um aparelho que vai atender o público gamer e pessoas mais exigentes sem limitações.  

Realme GT e GT Master Edition (Imagem: Darlan Helder/Tecnoblog)
Realme GT e GT Master Edition (Imagem: Darlan Helder/Tecnoblog)

O Realme GT Master Edition, por seu lado, é um smartphone que entrega o essencial para quem é exigente, mas não pode desembolsar muito dinheiro num flagship. Trata-se de um intermediário que roda bem as principais tarefas e muitos jogos, porém com um pouco mais de limitação quando comparado ao irmão potente. E a empresa foi bem generosa ao oferecer tela de 120 Hz, painel AMOLED, espaço de 256 GB e suporte à rede 5G.  

Quanto aos preços, o GT não entra nessa análise, pois não é vendido oficialmente no Brasil enquanto este review vai ao ar. Já o GT Master Edition é encontrado por R$ 3 mil ou mais, tornando as coisas muito difíceis. Digo isso, pois o Galaxy S20 FE com o Snapdragon 865 sai por até R$ 2.400 em algumas lojas online. O mesmo vale para o Motorola Edge 20, que tem especificações parecidas e custa bem menos que o ME. É por isso que o Master Edition, por enquanto, é um celular difícil de recomendar por culpa do preço sugerido. 

Realme GT
Realme GT Master Edition

TelaSamsung Super AMOLED de 6,43 polegadas, resolução Full HD+ (2400 x 1080 pixels), 1.200 nits e 120 HzSamsung Super AMOLED de 6,43 polegadas, resolução Full HD+ (2400 x 1080 pixels), 1.000 nits e 120 Hz
ProcessadorQualcomm Snapdragon 888 5G e GPU Adreno 660Qualcomm Snapdragon 778G 5G e GPU Adreno 642L
RAM12 GB8 GB
Armazenamento256 GB256 GB
Câmera traseira– principal: 64 megapixels
– ultrawide: 8 megapixels
– macro: 2 megapixels
– principal: 64 megapixels
– ultrawide: 8 megapixels
– macro: 2 megapixels
Câmera frontal16 megapixels 32 megapixels
Bateria4.500 mAh, com recarga de 65 watts (carregador na caixa)4.300 mAh, com recarga de 65 watts (carregador na caixa)
Sistema operacionalAndroid 11Android 11
Conectividadeporta USB-C, entrada dedicada para fones de ouvidos (3,5 mm), 4G, 5G, Wi-Fi 802.11 a/b/g/n/ac/ax, Bluetooth 5.2, GPS, NFCporta USB-C, entrada dedicada para fones de ouvidos (3,5 mm), 4G, 5G, Wi-Fi 802.11 a/b/g/n/ac/ax, Bluetooth 5.2, GPS, NFC
Maisentrada para dois chips de operadora (Dual SIM)entrada para dois chips de operadora (Dual SIM)
Peso e dimensões 158,5 x 73,3 x 8,4 mm e 186 g159,2 mm x 73,5 mm x 8,0 mm e 174 g

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Darlan Helder

Darlan Helder

Ex-autor

Darlan Helder é jornalista e escreve sobre tecnologia desde 2019. Já analisou mais de 200 produtos, de smartphones e TVs a fones de ouvido e lâmpadas inteligentes. Também cobriu eventos de gigantes do setor, como Apple, Samsung, Motorola, LG, Xiaomi, Google, MediaTek, dentre outras. No Tecnoblog, foi autor entre 2020 e 2022. Ganhou menção honrosa no 15º Prêmio SAE de Jornalismo 2021 com a reportagem "Onde estão os carros autônomos que nos prometeram?", publicada no Tecnoblog. 

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