Review Xperia Z2, a máquina mais potente e elegante da Sony

Com um hardware de ponta, design impecável e uma excelente câmera, o Z2 tenta justificar seu custo de 2.500 reais.

Cauã Taborda
• Atualizado há 5 meses
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Assim como os automóveis, que a cada ano passam por uma atualização de modelo, o Xperia Z2 parece um update mais simples de seu antecessor, o poderoso e fino Z1, lançado no final de 2013.

Mas, ao contrário dos carros, que praticamente trazem novidades no interior e outras frescuras, com o smartphone da Sony as mudanças principais acontecem no motor. Por fora o aparelho parece o mesmo, mas, para justificar o preço salgado de 2.500 reais, a Sony tratou de ampliar o poder de hardware de seu principal smartphone.

Com alguns truques novos, muito do que já se viu no anterior e um toque de praticidade, esse verdadeiro monolito de vidro e metal promete muito, mas será tudo é cumprido? Descubra a seguir no nosso review.

Design e pegada

A diferença entre Z1 e Z2 é imperceptível. Assim como seu antecessor, o novo aparelho traz um design impecável, que claramente coloca o produto em um patamar acima de seus concorrentes topo de linha vendidos no Brasil. O único aparelho que talvez consiga causar o mesmo impacto que o Z2 à primeira vista seja o HTC One.

Mesmo com proporções dignas dos tablets, o Z2 não é um aparelho desconfortável. Suas medidas de 14,6 por 7,3 centímetros tornam sua operação com uma única mão menos ágil e desengonçada, mas a pegada é firme e confortável. Muito se deve à espessura de 0,8 cm.

Ele também é um aparelho leve se levarmos em conta seu tamanho e materiais. São 163g de massa, uma ligeira, porém perceptível redução em relação ao Z1, que pesava 170 g. Parece pouco, mas a distribuição do peso realmente parece melhor no Z2.

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As superfícies frontal e traseira em vidro proporcionam um toque interessante, talvez um dos mais próximos do iPhone, da Apple. Há, contudo, desvantagens clássicas. Uma delas é a durabilidade. Apesar de não aparentar ser um aparelho frágil, as superfícies são suscetíveis a riscos. Para os que detestam telas gordurosas, o jeito é ter uma flanela sempre à mão, daquelas que se usa para limpar lentes de óculos, ou então se acostumar a sempre esfregar o aparelho na camiseta ou calça. Mesmo com a cobertura oleofóbica, a gordura parece adorar o Z2.

O Xperia Z2 possui somente três botões laterais. Um deles, mais deslocado para a porção superior do aparelho é dedicado a bloquear/desbloquear a tela e ligar o smartphone. Logo ao lado há a alavanca para controle de volume e, na extremidade oposta há o botão da câmera. Há dois pontos de pressão, assim como em uma câmera point-and-shoot. Você ajusta o foco até determinado ponto e pressiona o restante para registrar a imagem. Manter o botão pressionado inicia a câmera mesmo com o aparelho travado. Nessa mesma lateral há uma entrada para cartão MicroSD de até 128 GB.

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Na outra lateral há somente a entrada para o cartão MicroSIM e o conector microUSB para recarga de bateria e transferência de dados. Como o Z2 é resistente à água, todas as entradas devem estar tampadas antes de mergulhar o aparelho na torneira ou mesmo até 1 m de profundidade na piscina. O aparelho conta com um certificado de proteção IP58, ou seja, confere resistência total a poeira e água até 1 metro de profundidade por 30 minutos. Nessa mesma lateral há um conector magnético para docks e uma cavidade na parte inferior para os chaveiros, penduricalhos e frescurites típicas.

Sobrou para a saída do alto-falante a face inferior do aparelho, com três pequenos furos. A face superior traz o conector P2 para fones deslocado em uma das laterais.

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Ao contrário do que aparenta, o Z2 não é desconfortável em um bolso de calça. Nos modelos femininos, nos quais os bolsos são menores, o aparelho vai ficar com uma grande parte exposta. O jeito será levar ele na bolsa. Para os bolsos compatíveis, o desconforto surge na hora de sentar: colocá-lo sobre a mesa terá de ser um hábito, já que além de desconfortável, a pressão exercida enquanto se está sentado e com ele no bolso pode ser prejudicial.

Tela

A mais notável categoria de qualquer smartphone é também a principal força do Z2: a tela. O painel sensível ao toque TFT foi substituído por um LCD IPS de 1.920 por 1.080 pixels com tecnologia Triluminos e X-Reality Engine. Com densidade de 424 pixels por polegada, essa tela oferece uma definição espantosa. Mesmo com os olhos grudados no aparelho, é impossível enxergar os pixels.

Na prática, essa alteração de tecnologia do painel se traduz em um ganho no contraste e saturação, gerando cores mais vívidas e naturais. Um problema típico do Z1 já não existe mais: o ângulo de visão. No Z2 o painel IPS oferece ângulos muito mais amplos e condizentes com a concorrência.

Um ponto que parece ser inferior ao Xperia Z1 é o brilho. Ligeiramente mais luminosa, a tela do Xperia Z1 parece mais confortável de se usar em ambientes ensolarados. Essa não é uma desvantagem muito grande, mas ler textos longos, como grandes e-mails, pode ser cansativo. Outro ponto de nota é o fato de a tela ser bastante reflexiva. Mesmo em ambientes pouco iluminados, os reflexos são perceptíveis se o brilho estiver baixo. Isso pode gerar certo incômodo na hora de jogar ou mesmo ver algum filme no sofá, algo que faço com frequência em viagens.

Fora este porém, a tela do Z2 é uma das melhores entre os aparelhos topo de linha atuais. Sem dúvidas é a melhor tela já inserida em um aparelho da Sony, incluindo os tablets.

O reconhecimento dos toques é extremamente preciso, inclusive nas bordas, o que torna as 5,2 polegadas de tela totalmente aproveitáveis.

Software e Multimídia

Rodando o Android 4.4.2, o Xperia Z2 continua com a mesma interface customizada do Z1. Quem me acompanha há alguns anos sabe que sou fã das interfaces mais limpas, aquelas que se aproximam do sistema mais puro, como acontece no Moto X, da Motorola. No entanto, é preciso ressaltar que a interface da Sony oferece uma das adaptações mais elegantes e funcionais ao Android.

Com uma paleta de cores mais escura, há uma valorização dos contrastes na interface da Sony. A fonte dos menus é lida mais facilmente do que na interface da Samsung, por exemplo.

Uma diferença imediata é o painel lateral no menu de aplicativos, acessado à esquerda da tela. Por ele o usuário pode trocar facilmente a ordenação dos apps, que pode ser por ordem alfabética, dos mais usados para os menos usados, dos instalados para os pré-instalados ou ainda conforme a disposição do usuário. Esse é um recurso que parece pequeno, mas arrastar os aplicativos mais inúteis, em especial os pré-instalados para o final e deixar os mais úteis à frente é extremamente prático.

As modificações que mais me chamaram atenção quando vi essa interface da Sony pela primeira vez são o gerenciador de tarefas, a personalização da tela inicial e o catálogo de endereços. Felizmente, as três foram mantidas.

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O gerenciador de tarefas, além de controlar as aplicações abertas como em qualquer Android, traz miniaplicativos em uma barra inferior. Esses aplicativos são abertos em janelas e por cima de outros apps. Isso permite que você faça uma conta na calculadora enquanto navega em um site, por exemplo.

Os apps de acesso rápido são: Active Clip, uma espécie de captura de tela com área de seleção; Agenda; Calculadora; Favoritos do Chrome; Gmail; Navegador; Temporizador (cronômetro ou timer) e o Touch Block, que nada mais é do que um botão virtual para bloquear a tela.

Além dos apps já instalados, há a possibilidade de baixar outros da Google Play. No entanto, sua utilidade é bastante questionável. O mais útil talvez seja o ScreenRotate, que rotacional a tela com um toque de botão dando um fim àqueles desconfortos quando se está deitado.

A central de notificações traz duas abas. Em uma estão as notificações de apps e em outra os botões de acesso rápido para configurações. Dá para acessar as configurações completas do aparelho, o Wi-Fi, Bluetooth, GPS/GLONASS, ativar o roteador, o Throw (mais a seguir), desativar a rotação de tela e ajustar o brilho. Com uma área grande na tela, a substituição da barra com os botões por esse sistema de abas me causou estranhamento. Não há uma quantia exagerada de botões como no Galaxy S4. Nesse ponto, acredito que a solução do Xperia Z1 era mais eficiente.

Assim como no Z1, o Xperia Z2 traz todo o poder de fogo dos aplicativos da Sony. Só o Walkman, talvez um dos melhores players nativos para smartphones, já seria uma adição fantástica, mas isso não é tudo. Há também acesso aos serviços Music Unlimited e Video Unlimited e o app TrackID, que reconhece uma música tocada no ambiente à la Shazam e utiliza o acervo da Sony para reconhecimento. E não falamos de um número limitado, já que a Sony detém um volume considerável de direitos (tanto para músicas como filmes e séries).

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Apesar de interessante, o aplicativo Filmes não apresenta suporte nativo a formatos DivX e XviD. O grande ponto positivo é a organização da biblioteca e acesso direto ao Video Unlimited.

Outro ponto interessante do Z2 é o Throw, que compartilha algo (como vídeo ou foto) para um aparelho compatível com DLNA. O processo é ágil e bastante satisfatório. Há também o SmartConect, aplicativo de automação da Sony. Com ele é possível atribuir ações automáticas, como deixar o aparelho desbloqueado ao se conectar com seu veículo por Bluetooth, entre outras coisas.

Para os jogadores de PlayStation (PS3 e PS4) e PS Vita, o Z2 traz um aplicativo para te manter sempre conectado com a jogatina. O “PlayStation” permite a conexão rápida com o PS4 e acesso às suas informações de conta da PSN, como convites, mensagens e troféus.

O aparelho também traz um aplicativo de sintonia de TV Digital. Assim como no Z1, o padrão é o 1-seg, que entrega uma qualidade de imagem de 320 por 240 pixels. Parece absurdo pensar nessa resolução para uma tela Full HD, mas o resultado não é dos mais grotescos. Dá pra curtir o jornal, futebol ou novela sem nenhum prejuízo significativo. Dá também para ver a grade de programação completa (se disponível pelo canal, é claro) e agendar um programa e ser avisado de quando ele começar.

A agenda do aparelho é bastante agradável, com integração direta com o Facebook. A organização é impecável. Dá para personalizar as cores de cada uma das agendas, há previsão do tempo para a semana e uma listagem dos eventos do dia.

O aplicativo de contatos também é eficiente. Além de um bom visual, traz uma barra lateral de navegação alfabética, múltiplos campos para cada contato e informações de redes sociais. As miniaturas também podem ser sincronizadas com Google ou Facebook. Se o Facebook estiver conectado, a preferência será para a imagem de perfil do contato, e não a que está associada à conta Google.

Câmera

Mesmo contando com os mesmos 20,7 megapixels, a câmera do Z2 apresenta uma evolução significativa em relação ao Z1. O aparelho pode fazer vídeos em 2160p a 30 fps e 1080p a 60 fps, além de boas fotos em 5.248 por 3.936 pixels (20,7 MP) e excelentes fotos de 3.840 por 2.160 pixels (8 MP).

A câmera conta com a mesma tecnologia de oversampling do modelo anterior, que condensa grupos de pixels em um pixel único, aumentando a qualidade e nitidez geral da imagem.

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Excluindo-se o foco por contraste ligeiramente confuso, o conjunto óptico do Z2 é extremamente notável. A qualidade das imagens é muito superior à de outros smartphones, em especial na fidelidade das cores, no balanço de branco e na gravação de vídeos.

Há, como em todo smartphone (talvez com exceção do Nokia 808), uma grande deficiência no combate ao ruído em valores altos de ISO, o que torna as fotos à noite e sem flash um tanto quanto impraticáveis. Mas, como já dito, isso é comum à maioria dos aparelhos.

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Em boas condições de iluminação, o resultado é muito similar ao de uma point-and-shoot. Muito disso é resultado da experiência da Sony com câmeras compactas. O menu de opções, além de rico, é muito similar ao das Cyber Shot, linha mais popular da fabricante.

Há um modo automático, que faz todos os ajustes necessários para uma boa foto; um modo manual completo, inclusive com controle de abertura e velocidade, modo panorâmico, Fundo Desfocado, Vídeo com Timeshift (câmera lenta), Vídeo em 4K, Efeitos criativos (à la Instagram), Timeshift burst (que tira várias fotos e te deixa escolher a melhor) e o inusitado AR Effect.

O AR Effect ativa efeitos de realidade aumentada coma câmera. É possível inserir um cenário com um T-Rex, que fica passeando pela cena, outro com gnomos no estilo Smurfs, outro que simula um oceano e um que coloca máscaras automaticamente nas pessoas.

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A aplicação é ágil, mas depende de pontos no ambiente para calcular tamanho e área de ação das animações, o que na maioria das vezes resulta em proporções bizarras para a brincadeira. É um recurso divertido para as crianças.

O efeito de Fundo Desfocado é muito interessante. Ele registra a mesma cena com valores de exposição e ponto de foco diferenciados e gera uma única imagem final. É possível ajustar o nível de desfoque do segundo plano e o resultado quase sempre é satisfatório.

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Algo que particularmente me chamou atenção é a gravação de vídeos em HDR (High Dynamic Range). Esse recurso basicamente soma valores de exposição diferentes para ajustar a luminosidade da cena. Normalmente o recurso de HDR está disponível para fotos, mas no Z2 o resultado para vídeo é interessante para um smartphone. Veja na comparação abaixo:

Vídeo em 1.080p a 30 fps:

Vídeo HDR em 1.080p a 30 fps:

Desempenho

Trocando o Snapdragon 800 pelo 801, com quatro núcleos Krait 400 de 2,3 GHz e uma GPU Adreno 330, o Xperia Z2 é um aparelho veloz. Durante os testes não houve nenhum engasgo. Os principais aplicativos da minha rotina, como WhatsApp, Gmail, Facebook, Instagram e Netflix rodaram sem nenhum problema, bem como jogos.

Esse SoC mantém o desempenho respeitável do Z1, mas traz uma perda nos Benchmarks no novo aparelho. Pessoalmente, a diferença entre o desempenho dos dois smartphones é imperceptível. Já nos benchmarks há um ligeiro ganho para o Z1. Provavelmente essa diferença nos Benchmarks se deve ao período em que os testes foram realizados. A atualização nos Benchmarks provavelmente elevou os padrões dos testes.

Para se conectar a redes de alta velocidade, o aparelho é compatível com o 4G brasileiro (LTE), além de Wi-Fi 802.11ac. Há também GPS com A-GPS e GLONASS, rádio FM com RDS e 3 GB de RAM. O armazenamento interno de 16 GB libera para o usuário pouco mais de 12 GB, mas há entrada para cartões microSD de até 120 GB.

No geral, os alto-falantes do Xperia Z2 garantem um bom volume para a reprodução de vídeos e músicas. A qualidade das chamadas também é elogiável, com a voz cristalina e bom volume. O problema são as ligações pelo viva-voz: além de volume baixo para ambientes barulhentos, como o carro, as chamadas apresentaram grande distorção nesse cenário.

Bateria

A bateria do Z2 também cresceu. Agora com 3.200 mAh, oferece uma duração prometida pelo fabricante de até 19 horas. Claro que no mundo real a situação é diferente, mas, felizmente para a Sony não tão diferente assim.

Não usei em nenhum momento os modos de economia de energia, o que é um ganho espantoso para um aparelho com tela de 5,2 polegadas. Sempre desconectei o aparelho as 9 da manhã e voltei a conectá-lo ao carregador as 23 horas, quase sempre com 35% de bateria restante.

Costumo consumir uma grande quantidade de vídeos pelo Netflix no meu smartphone. Decidi fazer esse teste com o Z2, com Bluetooth, GPS e NFC ativados e a tela com o brilho no máximo. O aparelho resistiu por 9 horas e 20 minutos reproduzindo o Enders Game em HD no Netflix.

Em uso comum, com aplicativos como Facebook, Instagram, ligações e chegagem constante de e-mails, o Xperia Z2 obteve duração média de 17 horas e 12 minutos. Uma marca que considero notável, já que mantive todas as configurações ao máximo, GPS e Bluetooth ativados para a sincronia constante com a SmartBand.

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Na caixa do Xperia Z2 encontramos um carregador de parede microUSB 2.0, fones de ouvido e a pulseira SmartBand SWR10. Ela faz a contagem de passos, queima de calorias, horas de sono, horas em corrida e outras informações que são sincronizadas com o aplicativo LifeLog, desenvolvido pela Sony. O app faz um registro de todas as atividades do smartphone e também da SmartBand, trazendo um diagnóstico hora a hora das suas atividades.

Pontos negativos

  • Tamanho prejudica operação com uma única mão
  • Suscetível a riscos
  • Viva-voz com pouco volume

Pontos positivos

  • Tela de qualidade superior
  • Boa construção e materiais
  • Câmera de qualidade e com bons recursos
  • Alto desempenho
  • À prova d’água (1 m) e resistência a pó
  • TV Digital

Conclusão

O Xperia Z2 é um aparelho potente, que manteve os bons recursos de seu antecessor e soube corrigir falhas graves, como a qualidade da tela. O Snapdragon 801 mantém o aparelho próximo ao topo do universo Android e habilita um leque enorme de recursos.

Para o usuário que não vê o tamanho de mais de 5 polegadas como um problema, o Z2 é uma compra certeira. Seu principal entrave possivelmente seja o preço elevado de 2.500 reais. Porém, há recursos suficientes para deixar a consciência de quem comprá-lo mais leve.

A resistência a água é um grande trunfo, mas que já está disponível na concorrência. A TV Digital é talvez uma exclusividade entre os aparelhos mais caros, mas o que talvez atraia a maior parcela de usuários seja o alto desempenho e a tela de alta qualidade.

Especificações técnicas

  • Bateria: 3.200 mAh.
  • Câmera: 20,7 megapixels (traseira) e 2,2 megapixels (frontal).
  • Conectividade: 3G, 4G, Wi-Fi 802.11ac, GPS, GLONASS, Bluetooth 4.0, USB 2.0.
  • Dimensões: 146 x 73 x 8,2 mm.
  • GPU: Adreno 330.
  • Kit contém: Sony Xperia Z2, fone de ouvido (3,5 mm), carregador, cabo USB, SmartBand, antena para TV e manuais de instrução.
  • Memória externa: suporte a cartão microSD de até 120 GB.
  • Memória interna: 16 GB (12,25 GB disponíveis para o usuário).
  • Memória RAM: 3 GB.
  • Peso: 163 gramas.
  • Plataforma: Android 4.4.2 (Kit Kat).
  • Processador: quad-core Snapdragon 801 de 2,3 GHz.
  • Sensores: acelerômetro, bússola, giroscópio, proximidade.
  • Tela: IPS LCD de 5,2 polegadas com resolução de 1920×1080 pixels.

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Cauã Taborda

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