Google Street View ganha modo de máquina do tempo
As valiosíssimas fotografias acessíveis pelo Google Street View – dentro do serviço de mapas do Google – receberam uma importante ferramenta nesta quarta-feira (23). O buscador implementou um sistema de máquina do tempo que permite verificar o progresso (ou não) da localidade ao longo dos anos.
Claro que o recurso não está disponível em todos os lugares. Eu mesmo procurei pontos famosos do Rio de Janeiro e de São Paulo, mas nada de visualizar os registros antigos do Street View. De toda forma, quando houver imagens mais antigas para visualizar, um ícone de relógio vai aparecer na tela e o internauta poderá deslizar para decidir a data. Em seguida, o Street View carrega a nova foto em 360 graus.
O diretor de engenharia do Street View disse ao Verge que a função de voltar no tempo era um dos recursos mais pedidos por quem entra no Google Mapas. Luc Vincent afirmou que, de modo geral, as pessoas querem brincar com o Street View para coisas banais, como ver as imagens antigas da casa ou da escola em que estudou. A nostalgia marcando presença em serviços projetos para o agora e para o futuro, portanto.
O executivo explicou que o intervalo mínimo entre os registros do Street View é de um mês. Entretanto, tem alguns lugares, em especial cidades mais movimentadas, em que os carros do Google podem passar pelo mesmo lugar (e fazer novas imagens) várias vezes em uma mesma semana. Eles estão de olho. A promessa é de que haja no máximo 20 pontos de visualização do Street View em áreas movimentadas e no mínimo três pontos em locais nem tão importantes assim.
Até a atualização liberada hoje no Street View, havia quase 10 milhões de quilômetros de caminhos digitalizados, com imagens em 360 graus, no serviço. A quantidade praticamente dobrou.
A visualização do Street View em datas passadas serve principalmente para satisfazer a curiosidade alheia. Este tipo de recurso costuma ser bastante utilizado pelos veículos de imprensa quando acontecem desastres naturais, para mostrar o antes e o depois. O próprio Google já tinha publicado páginas especiais com os registros que possuía, após o terremoto que atingiu a costa do Japão em 2011.
