É o fim do Microsoft Socl

Lembra da rede social da Microsoft? É claro que não, por isso ela está sendo descontinuada

Paulo Higa
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• Atualizado há 2 semanas

Lembra do Socl? É claro que não. Mas a Microsoft investiu em uma rede social própria que tinha forte integração com o Bing, permitia seguir tópicos de interesse e trazia recursos para compartilhar fotos com amigos e seguidores — uma espécie de mistura de Facebook, Twitter e Google+. O Socl não deu muito certo, e a Microsoft resolveu descontinuá-lo no dia 15 de março.

Em anúncio no blog do Fuse Labs, grupo do Microsoft Research responsável por pesquisar e desenvolver novas ferramentas sociais, a empresa agradece as pessoas que utilizaram o Socl nos últimos quatro anos e diz que foi capaz de lançar muitas novidades que foram posteriormente adotadas por outras redes sociais, como a tradução automática, as coleções de posts e as colagens de fotos.

O Socl foi lançado em dezembro de 2011 e inicialmente era acessado por estudantes da Universidade de Nova York, Universidade de Washington e Universidade Syracuse — um começo que lembra muito a história do Facebook. Em maio de 2012, o serviço foi aberto para pessoas de fora das instituições de ensino e, em dezembro daquele ano, a Microsoft lançou um beta público do Socl.

A ideia era ser um espaço de “consumo colaborativo”, não de comunicação: durante um bom tempo, o Socl nem sequer tinha um recurso para interagir de forma particular com outra pessoa. Ele até chegou a atingir um pequeno nicho de estudantes e pessoas mais jovens, mas nunca teve uma direção muito clara —e, pelo visto, não há espaço para mais uma rede social no mercado.

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Paulo Higa

Paulo Higa

Ex-editor executivo

Paulo Higa é jornalista com MBA em Gestão pela FGV e uma década de experiência na cobertura de tecnologia. No Tecnoblog, atuou como editor-executivo e head de operações entre 2012 e 2023. Viajou para mais de 10 países para acompanhar eventos da indústria e já publicou 400 reviews de celulares, TVs e computadores. Foi coapresentador do Tecnocast e usa a desculpa de ser maratonista para testar wearables que ainda nem chegaram ao Brasil.

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