LG G7 ThinQ fica atrás do iPhone 7 e Galaxy S7 em ranking do DxOMark

Smartphone da LG perde para aparelhos lançados dois anos antes dele e para um intermediário de 2018

André Fogaça
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• Atualizado há 2 anos e 4 meses

O DxOMark liberou hoje (18) a análise das câmeras que equipam o primeiro flagship da marca sul-coreana para 2018, o G7 ThinQ. Mesmo com câmeras muito boas e aposta em inteligência artificial, o aparelho da LG conseguiu pontuação suficiente para perder até para o iPhone 7 e o Galaxy S7, lançados em 2016.

O LG G7 ThinQ vem de uma respeitosa linha de bons smartphones para fotos, com muitos recursos interessantes do lado de dentro e números maiores do que a concorrência, por fora. Ele utiliza duas lentes na traseira de 16 megapixels, sendo que uma delas trabalha com abertura de f/1.6 e a outra, para fotos em super wide, com abertura de f/1.9. Há estabilização de imagens mecânica e até laser para ajudar no foco.

LG G7 ThinQ consegue boa reprodução de cores (imagem: DxOMark)

Mesmo com bons números, bom desempenho em exposição e na produção de cores corretas em vídeos, o resultado deixou o G7 ThinQ com 83 pontos, abaixo de modelos lançados dois anos antes como o iPhone 7, o Galaxy S7 e até o primeiro Google Pixel. Ele perde até mesmo para o Zenfone 5, smartphone mais barato e simples do que o G7 ThinQ.

O site afirma que o aparelho tende a lidar bem com imagens com boa iluminação, mas perde detalhes em alguns pontos, pode adicionar ruído nestas cenas, piora quando sombras aparecem e perde o foco com certa facilidade quando está no modo de gravação de vídeo – modo que nem mesmo utiliza foco automático que segue o objeto selecionado.

Áreas com sombras perdem detalhes (imagem: DxOMark)

“Em boas condições, o LG G7 ThinQ é capaz de capturar boas imagens e vídeos com cores agradáveis e boa exposição. No entanto, a qualidade geral da imagem não está no mesmo nível que os melhores aparelhos. O alcance dinâmico é um pouco mais limitado do que o esperado de um smartphone topo de linha e os detalhes das imagens são apenas medianos, especialmente em cenas com pouca luz”, comenta o site.

Efeito bokeh faz recortes errados (imagem: DxOMark)

“Também descobrimos que o sistema de foco automático é um pouco mais lento para reagir, quando comparado com outros modelos que rivalizam com este”, completa.

Com informações: DxOMark.

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André Fogaça

André Fogaça

Ex-autor

André Fogaça é jornalista e escreve sobre tecnologia há mais de uma década. Cobriu grandes eventos nacionais e internacionais neste período, como CES, Computex, MWC e WWDC. Foi autor no Tecnoblog entre 2018 e 2021, e editor do Meio Bit, além de colecionar passagens por outros veículos especializados.

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