A LG traz hoje (27) ao Brasil o K12+, smartphone que muito provavelmente seria lançado durante a MWC deste ano, mas que ficou para depois. Equipado com processador Helio P22, 3 GB de RAM e 32 GB de espaço interno, ele é mais um intermediário simples da marca em um mar de intermediários, mas que chama atenção na câmera e na robustez.
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O K12+ é o sucessor direto do K11 e do K11+, intermediários mais simples da LG, que representam bem a empresa por aqui e que foram lançados no ano passado. Assim como os modelos anteriores, o lançamento de hoje vem equipado com um processador MediaTek Helio P22 (MT6762). É um octa-core de 2 GHz, que trabalha junto de 3 GB de RAM e utiliza uma PowerVR Rogue GE8320 como GPU.
Este pode ser um ponto polêmico justamente por ser um processador pouco conhecido para o público brasileiro, além de não ter a mesma reputação dos Snapdragon da Qualcomm. Por outro lado, o Helio P22 pode ser potente o suficiente para o uso cotidiano de apps de redes sociais, e-mail, música, vídeos e GPS em algum app de mapas.
Além disso, o K12+ utiliza tela IPS LCD de 5,7 polegadas, resolução de 1440 x 720 pixels e em proporção de 18:9 – assim como a maioria dos intermediários lançados recentemente. O corpo é todo feito em plástico e na parte traseira existe apenas uma câmera de 16 megapixels, com abertura de f/2.0, mas que chama atenção pelo equilíbrio nas cores – ao menos foi o que eu notei nos poucos minutos que passei com o aparelho em mãos, no evento.
A LG bateu na tecla da resistência militar no padrão MIL-STD 810G. Isso significa que o aparelho pode funcionar em grandes altitudes, baixa ou alta temperatura, não reclama de choques térmicos, vibração, queda em trânsito e pode sobreviver em uma chuva de vento, além de poeira ou areia.
A certificação não torna o K12+ indestrutível, mas garante que vai sobreviver por mais tempo nas mãos de pessoas mais desastradas – como eu. O que incomoda é que, mesmo em 2019 e com o Android 10 Q já em testes iniciais, o K12+ vem com o Android 8 Oreo (lançado em agosto de 2017), além de uma porta microUSB.
A bateria é de 3.000mAh e o aparelho utiliza tecnologia DTS:X para melhorar o áudio que sai de sua caixa de som. Adição que certamente é melhor aproveitado com o uso de fones de ouvido. Há um botão exclusivo para chamar o Google Assistente, algo incomum nesta faixa de preço.
Disponibilidade
O K12+ chega custando R$ 1,2 mil. Um valor pouco condizente com um intermediário mais simples, pouco atraente quando a concorrência é analisada.
Neste valor você tem, por exemplo, o Moto G7 Power, que tem hardware semelhante e muito mais bateria. Tem o Galaxy J8 também, com o dobro de memória interna, 1 GB extra de RAM e custando pouca coisa menos.
Comentários
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é um dos melheres celulares da lg sem duvida
USB-C só faz sentido se o celular transmitir vídeo por ela, igual os galaxy S. Eu tinha um Zenfone 5 e o USB-C só me servia pra ficar sem recarregar ele quando estava sem o cabo. To com um xiaomi note 6 micro usb e todo lugar encontro conector pra carregar ele, maioria dos amigos tem.
Ceritificação militar.... HAHAHAHAHAHAHA
Lembrando que os militares compram por quantidade, não qualidade....
https://uploads.disquscdn.c...
O primeiro smartphone com USB Tipo C foi lançado em 2015, já fazem quatro anos e mesmo hoje ainda é mais fácil achar cabos no padrão Micro...
Nem para os computadores o Tipo C é uma unanimidade, é bastante difícil achar Pen Drives nesse padrão (a maioria ainda usa o Tipo A).
Enfim, provavelmente no futuro tudo vai ser Tipo C (e eu vejo várias vantagens em termos de compatibilidade). Mas ainda vai demorar...
Sinceramente , na minha opinião , pelas specs x preço não vale a pena
A questão não é velocidade, mas sim o formato do conector que é mais moderno. A maioria dos concorrentes já adota USB-C.
O Micro USB é um padrão que lentamente vai desaparecer, assim como o Mini USB. Se a pessoa quer ficar com o aparelho por um bom tempo, ter a entrada mais nova implica que ela não vai ter muita dificuldade para achar cabos e acessórios compatíveis.
Não entendo o problema que é ele usar microUSB e não USB-C
Afinal, a diferença de velocidade é tão gritante assim ou é só por causa de ter que ver qual lado vai conectar?