Apoiado pela Xiaomi, InkPalm 5 tem Android e tela e-ink de 5 polegadas

O mercado asiático ganhou mais um dispositivo rodando Android, com nome de InkPalm 5, só que desta vez o aparelho é um leitor de livros de tela e-ink, do tamanho de um smartphone. O dispositivo tem display iluminado, pode mudar sua tonalidade para ajudar na leitura e traz aquela autonomia bastante longa justamente pelo baixo consumo de energia para este tipo de gadget.

InkPalm 5 (Imagem: divulgação/Moaan)

Leitores de livros digitais não são tão amados assim pela maioria do público, mas eles entregam a melhor experiência possível para leitura em um produto que não é livro, apostila ou qualquer outro item com papel de verdade. Sempre presentes como produtos com tamanho consideravelmente grande, uma empresa parceira da Xiaomi chamada Moaan lançou o InkPalm 5 para entregar este tipo de aparelho em menores dimensões.

Ele é menor no seguinte número: a tela tem 5,2 polegadas – o Kindle Paperwhite tem 6 polegadas. É menor que grande parte dos smartphone lançados nos últimos anos, mas é pequena o suficiente para ficar confortável em uma bolsa, mochila ou mesmo no bolso da calça.

O principal chamariz do InkPalm 5 é a tela em formato e-paper, trabalhando em resolução de 1.280 x 720 pixels, fechando a densidade em 284 pontos por polegada. Assim como outros leitores de livros digitais, o aparelho é leve com seus 115 gramas, distribuídos em um corpo com 6,9 milímetros de espessura. O vidro logo acima do display promete entregar maior precisão para o toque – precisa, já que com tela pequena, os botões com interação são proporcionalmente menores.

InkPalm 5 roda Android, só que defasado

Toda leitura de livros pode ser feita com cinco lojas distintas e já instaladas por padrão pela fabricante: Jingdong Reading, Variety Reading, WeChat Reading, Handy Reading e também a Amazon com o aplicativo Kindle. O InkPalm 5 roda o Android 8.1 Oreo e permite a instalação de outros aplicativos, mesmo que em uma versão já defasada do sistema operacional móvel do Google – ele foi lançado em dezembro de 2017, quase quatro anos atrás.

Controlando toda a alteração para o sistema, o dispositivo conta com 1 GB de RAM e 32 GB para armazenamento interno, liberado também para receber livros de forma manual. A bateria é de 1.400 mAh, quantidade bastante pequena para os padrões de smartphones, mas deve ser suficientemente grande para um leitor de livros digitais com tela e-ink.

Este tipo de display consome uma pequena fração do necessário para qualquer celular e não precisa de iluminação para funcionar. Junte isso com um processador possivelmente fraco, já que ler livros não exige quase nada do hardware, e o InkPalm 5 pode durar muito tempo longe da tomada – a fabricante não informa qual chip utiliza no aparelho.

Apenas por comparação, o Kindle Paperwhite mais simples vendido pela Amazon também é leve, utiliza tela e-ink com 6 polegadas e exibe pixels em densidade semelhante ao do InkPalm 5. Para este leitor, a fabricante promete seis semanas com leitura acontecendo todo dia, por 30 minutos e os cinco LEDs do display acesos.

Quando e quanto?

o InkPalm 5 já está disponível para venda na China, com valor de 599 yuan, que dá aproximadamente R$ 520. Não existe previsão de lançamento deste aparelho em outros mercados, como o brasileiro.

Com informações: Gizmochina.

InkPalm 5

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Tech Nerd 🤓 (@technerd) 05/04/2021 às 16:54

Acho que eu compraria um e-reader do tamanho de um smartphone só pra ler livros, quadrinhos, jornais, notícias e twitter.

Lucas Bonfim (@Lukas_Bonfim) 06/04/2021 às 00:57

ideia é interessante. Será que teria suporte para os livros da Amazon? - Editando: Vi que tem, não me atentei a isso.
Tenho dois pensamentos sobre isso:
1- não acho o kindle grande, mas se a Amazon diminuísse consideravelmente o tamanho das bordas do kindle, seria praticamente um smartphone também, o que acham? Com a tela um pouco maior que essa da matéria;
2- Eu já fui o tipo de pessoa que pensou “nunca que eu vou comprar um kindle, o livro físico é muito melhor”, mas hoje, com os livros cada vez maiores, está ficando difícil segurar um livro na mão no metrô, por exemplo. Fora que a ideia de você ter uma quantidade x de livro em um dispositivo é surreal.

Eu sei que perde a magia, sentir o cheiro do livro, sentir pegando a página para virar para a próxima, mas só levando pelo lado de que, livro ocupa muito espaço também, já é uma coisa a se pensar.

Eu mesmo só estou esperando acabar de ler os livros físicos que tenho em casa par aderir a vida de e-reader e um do tamanho, até mesmo menor, do que smartphones comuns, seria fantástico.