Google vai combater pirataria mais ativamente do que nunca

Rafael Silva
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• Atualizado há 2 semanas

Não é de hoje que o Google mostra resultados de busca contendo torrents. Mesmo que isso seja parte da mecânica de como um indexador de páginas da web funciona, as indústrias de filmes e músicas não querem que arquivos piratas sejam facilmente encontrados no maior buscador do mundo e por isso constantemente pressionam o Google a mudar suas políticas. Parece que a pressão surtiu efeito.


Ontem o conselheiro geral do Google, Kent Walker, anunciou certas mudanças no que diz respeito ao direitos autorais na internet. A que mais se destaca, ao meu ver, é que o Google vai parar de mostrar resultados com a palavra ‘torrent’ na função de auto-completar. No modo atual, quando você procura por um nome de filme em inglês por exemplo, um dos primeiros resultados do auto-completar é o nome dele seguido da palavra torrent. Como esse termo está, nas palavras de Kent, “associado à pirataria”, o auto-completar não deverá mostrá-lo mais.

Além disso o Google também vai melhorar o sistema de requerimentos de retiradas de conteúdo do ar para que os pedidos possam ser atendidos em até 24 horas, começando com pedidos envolvendo o Blogger e a ferramenta de busca. Essas mudanças também devem afetar denúncias de pirataria no programa Adsense, que já proíbe esse tipo de conteúdo de ser propagado. As mudanças, no entanto, não são imediatas. Elas serão implementadas ao longo dos próximos meses.

Não acho que vai ser uma mudança muito significativa, já que quem quer baixar um filme sem pagar vai encontrar meios de fazê-lo com ou sem a ajuda do Google. Essa parece ser uma mudança apenas para acalmar os estúdios de Hollywood, nada mais.

Com informações: CNET.

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Rafael Silva

Rafael Silva

Ex-autor

Rafael Silva estudou Tecnologia de Redes de Computadores e mora em São Paulo. Como redator, produziu textos sobre smartphones, games, notícias e tecnologia, além de participar dos primeiros podcasts do Tecnoblog. Foi redator no B9 e atualmente é analista de redes sociais no Greenpeace, onde desenvolve estratégias de engajamento, produz roteiros e apresenta o podcast “As Árvores Somos Nozes”.

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