Microsoft cria canal que disponibiliza versões experimentais do Internet Explorer
Todos os navegadores mais populares contam com versões experimentais distribuídas em canais dedicados a desenvolvedores e entusiastas, exceto o Internet Explorer. Mas isso até hoje: nesta segunda-feira (16), a Microsoft anunciou o Internet Explorer Developer Channel para, finalmente, corrigir este “deslize”.
O canal oferece uma versão do Internet Explorer que não se destina ao usuário final por conter recursos experimentais ou em desenvolvimento. É uma maneira de mostrar o que vem por aí e, mesmo tempo, obter feedback. Embora a Microsoft não tenha dado nenhum cronograma, já se sabe que o navegador será atualizado periodicamente para incluir novas funcionalidades ou ajustes. Não se trata meramente das tradicionais versões beta, portanto.
A primeira edição “dev” do Internet Explorer já chega com uma nova versão do Explorador do DOM (ferramenta para desenvolvimento), suporte para testes automáticos via WebDriver, melhorias no WebGL e compatibilidade com a API GamePad (permite o uso de joysticks em jogos web), por exemplo.
Tal como acontece com a versão Canary do Chrome, o Internet Explorer para desenvolvedores pode rodar de maneira paralela à versão final já existente no computador, sem que uma instalação interfira ou substitua a outra.
Isso é possível graças ao uso do App-V, ferramenta da própria Microsoft que cria serviços virtuais para rodar aplicativos. O problema é que este software pode afetar o desempenho do navegador, razão pela qual a companhia recomenda o uso da versão para desenvolvedores unicamente para testes de funcionalidades.
O Internet Explorer para desenvolvedores tem cerca de 150 MB e está disponível para Windows 8.1 e Windows 7 com Service Pack 1. É possível conhecer os recursos em desenvolvimento ou que são considerados para versões futuras na página status.modern.IE.
Como destaca o início do post, os demais navegadores possuem canais semelhantes há tempos: o já mencionado Canary para o Chrome e o Aurora para o Firefox. Até mesmo a Opera Software já havia aderido à ideia com o canal Next.