O jornal israelense Haartez afirma que nos últimos dias o governo local vem travando uma guerra contra a maçã, proibindo a entrada de qualquer entrada do hypado iPad no país. De acordo com a publicação, até a última terça-feira pelo menos 10 unidades do gadget haviam sido confiscadas pelas autoridades locais em aeroportos.

Segurança nacional, ameaça atômica? Na realidade a cruzada contra o tablet da Apple acontece por conta de problemas de certificação. Depois de alguns testes, os técnicos do ministério das telecomunicações concluíram que o gadget não está de acordo com os padrões israelenses de WiFi, que são muito semelhantes aos padrões adotados na Europa – em que o iPad foi aprovadíssimo.

De acordo com o jornal, o governo tem se recusado a apresentar os motivos técnicos que fizeram o tablet ser reprovado nos testes, não especificando se a Apple precisará fazer algum ajuste técnico ou não.

Já os azarados que tiveram seus novos brinquedos detidos ainda terão que pagar uma multa diária relativa ao tempo em que seus tablets ficaram em posse do governo.

Esse não é a primeira vez que um dono de um produto da Apple tem tremenda dores de cabeça com o governo de Israel. “Por questões de segurança”, no último mês de dezembro uma jovem chamada Lilly Sussman teve seu Macbook baleado três vezes por seguranças em um aeroporto do país.

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