É junho. É tempo de Copa do Mundo. Já na semana que vem a seleção canarinho entra em campo para defender o verde e amarelo, mas muita gente não vai poder assistir aos jogos porque eles acontecem durante o horário comercial. Felizmente, alguns sites brasileiros farão uma cobertura extensiva da Copa do Mundo, inclusive com fotos e vídeo do que acontece na África do Sul.
Mas como fica com relação aos direitos de transmissão dos jogos?
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A Copa do Mundo é um negócio multimilionário. No mundo inteiro, empresas de comunicação compram os direitos de explorar o evento somente em seu território. Com a internet, no entanto, surge a dúvida sobre como restringir o acesso de internautas que não estejam em território nacional. Ainda bem que, nessa Copa 2010, as coisas estão mais claras.
Eu conversei com Marcello Azambuja, responsável pelos vídeos da Globo.com, portal das Organizações Globo que abriga o GloboEsporte.com, maior site esportivo do país. De acordo com Azambuja, a restrição imposta pela FIFA se aplica apenas a territórios: “só podemos permitir acesso de usuários em território nacional”.
Com isso, somente pessoas acessando o GloboEsporte.com a partir do Brasil conseguem assistir a vídeos com os gols do momento e principais lances de partidas, além das transmissões ao vivo da África.
Para realizar o controle de acessos a partir de outros países, a Globo.com contratou uma empresa especializada nesse tipo de restrição. Como todo internauta tem um IP, esse IP é verificado no banco de dados da empresa, para checar se é um acesso genuíno brasileiro. “Além disso, validamos o IP em uma lista de proxies conhecidos”.
Usando essa tecnologia, a mágica está feita. E somente pessoas no território nacional conseguem ver os vídeos da Copa, conforme a FIFA determina.