Se tem uma nação que precisa dar mais valor às práticas antipirataria, não tenho dúvidas de que é a China. Todos nós já perdemos as contas dos produtos Made in China que encontramos por aí, e que são cópias – muitas vezes mal feitas – de produtos que originalmente custariam bem mais. O Partido Comunista deu início a uma campanha que pretende diminuir essa pirataria toda.
Um dos responsáveis pelo Escritório de Investigação dos Crimes Econômicos garantiu à Reuters que as práticas do governo chinês estão se intensificando. Foram mais de 4 mil prisões relacionadas a crimes de pirataria somente no ano passado, e desde novembro as autoridades locais estão ainda mais rigorosas quanto a isso.
A proteção da propriedade intelectual é algo que outros países – em especial Estados Unidos e Japão – vêm solicitando faz tempo. Não por acaso, nos últimos tempos foram levantados 2 mil casos de crimes dessa natureza, com valor total estimado em 340 milhões de dólares. Um valor elevadíssimo, que as empresas que originalmente desenvolvem e projetam produtos de ponta deixam de ganhar.
A pirataria de livros, músicas, softwares e DVDs estão entre os alvos da nova força-tarefa que o governo chinês impôs. Serão 6 meses de vigilância intensa, para evitar que 80% dos produtos apreendidos na fronteira americana sejam de origem chinesa.