html5

Foram pelo menos dez anos de trabalho, mas aí está: as especificações do HTML5, finalmente, estão terminadas. Por estar completo, a versão passa a ser, oficialmente, uma recomendação do World Wide Web Consortium (W3C).

Você deve ter ouvido falar tanto desta linguagem de marcação que pode estar se perguntando: o HTML5 já não estava pronto? Quase. Os navegadores atuais suportam há algum tempo boa parte dos recursos do padrão, mas alguns detalhes ainda estavam pendentes.

A implementação de elementos – como <video> e <audio> – e o suporte a APIs que permitem a inserção de vídeo e áudio nas páginas sem a necessidade de extensões são um dos principais avanços. Sim, é quase um adeus ao Flash.

Outros recursos incluem renderização de formas em 2D a partir do elemento <canvas>, integração com o MathML para exibição de notações matemáticas, suporte nativo ao padrão SVG e compatibilidade com recursos de acessibilidade.

Para chegar até aqui, o caminho foi longo: além das discussões e do desenvolvimento em si, cerca de 100 mil testes dos mais variados tipos tiveram que ser feitos com o HTML5, trabalho que levou à identificação de mais de 4 mil problemas.

É difícil dizer se estes fatores justificam tamanha demora na finalização das especificações. Fato é que, em determinado momento, o processo todo parecia tão complexo que algumas previsões apontavam que a recomendação oficial só sairia depois de 2020.

Felizmente, em setembro de 2012, o W3C anunciou um plano que levaria à conclusão do HTML5, no mais tardar, para o final de 2014. Dito e feito.

Com o reconhecimento oficial, é de esperar que a adoção do HTML5, que já estava bastante difundida, se acentue ao ponto de a linguagem se tornar, de fato, uma tecnologia predominante na web.

Os trabalhos de ajustes e correção de falhas continuam. Problemas mais complexos e recursos que ainda requerem mais esforços de desenvolvimento deverão aparecer na versão 5.1, cujo “rascunho” já pode ser consultado no site do W3C.

Quanto ao HTML5 em si, a página que detalha todas as suas características é esta.

Com informações: TechCrunch

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Emerson Alecrim

Emerson Alecrim

Repórter

Emerson Alecrim cobre tecnologia desde 2001 e entrou para o Tecnoblog em 2013, se especializando na cobertura de temas como hardware, sistemas operacionais e negócios. Formado em ciência da computação, seguiu carreira em comunicação, sempre mantendo a tecnologia como base. Em 2022, foi reconhecido no Prêmio ESET de Segurança em Informação. Em 2023, foi reconhecido no Prêmio Especialistas, em eletroeletrônicos. Participa do Tecnocast, já passou pelo TechTudo e mantém o site Infowester.

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