Xeon E7–8894 v4 é o processador mais caro que a Intel já produziu em massa

24 núcleos, 48 threads, 2,4 GHz, 60 MB de cache L3 e até 3 terabytes de RAM por processador

Paulo Higa
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• Atualizado há 2 semanas

Além de revelar os primeiros detalhes dos Coffee Lake, a Intel está renovando sua linha de processadores Xeon para servidores. Esses chips não costumam ser baratos, mas o Xeon E7–8894 v4 conseguiu quebrar todos os recordes: com preço sugerido de US$ 8.898, o equivalente a R$ 27.737, ele é o processador mais caro que a Intel já produziu em massa.

O preço, que é tão alto quanto o número do modelo do processador, vem acompanhado de outras especificações impressionantes. O Xeon E7–8894 v4 possui 24 núcleos de CPU (48 threads) que operam a uma frequência de 2,4 GHz, podendo chegar a 3,4 GHz em modo turbo. São nada menos que 60 MB de cache L3 e um TDP não tão absurdo de 165 watts.

Ele é voltado para servidores de alto desempenho e tem controlador de memórias DDR3–1600 e DDR4–1866 em quad-channel, sendo capaz de suportar até 3 terabytes de RAM por processador. Sem a ajuda de controladores especiais de terceiros, você pode montar um pequeno monstrinho com até oito Xeon E7–8894 v4 — isto é, se tiver pelo menos 222 mil reais para gastar só nos pequenos pedaços de silício.

O novo processador tem quebrado uma série de recordes em benchmarks, de acordo com a Intel. No SPECint_rate_base2006, um servidor da Lenovo com oito chips Xeon E7–8894 v4 alcançou 7.210 pontos, um número muito fora da nossa realidade — um Core i5 ou i7 de 6ª geração para desktops costuma fazer algo entre 150 e 250 pontos nesse teste.

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Paulo Higa

Paulo Higa

Ex-editor executivo

Paulo Higa é jornalista com MBA em Gestão pela FGV e uma década de experiência na cobertura de tecnologia. No Tecnoblog, atuou como editor-executivo e head de operações entre 2012 e 2023. Viajou para mais de 10 países para acompanhar eventos da indústria e já publicou 400 reviews de celulares, TVs e computadores. Foi coapresentador do Tecnocast e usa a desculpa de ser maratonista para testar wearables que ainda nem chegaram ao Brasil.

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