O UberPool é a modalidade mais barata do Uber, em que você divide o carro com outras pessoas em troca de uma tarifa mais barata. A empresa expandiu um teste em que o usuário precisa andar um pouco até chegar ao veículo, em vez de ser recebido no local solicitado.

O Uber chama isso de “pontos inteligentes de partida”: o app pede que você ande até a esquina de uma avenida movimentada, em vez de fazer retornos para chegar até onde você está. A ideia é que a rota do veículo seja a mais direta possível, para “pegar mais pessoas e levá-las mais rápido a seus destinos”.

A mesma tática vale para as “chegadas dinâmicas”: o carro para na esquina da avenida e você anda até o destino final, em vez de ser levado até lá. É algo semelhante a uma rota de ônibus público, porém sem pontos fixos.

Na verdade, um algoritmo analisa a rota continuamente e recalcula seu ponto de chegada, em vez de definir um destino fixo. O app prioriza locais no lado direito da via, depois de passar por um semáforo, e evita faixas de ônibus. O Uber diz que isso resultou em rotas mais diretas, com 20% menos viradas à esquerda ou direita.

Isso já estava valendo em Londres, San Francisco e Washington, DC; e foi expandido esta semana para o bairro de Manhattan, em Nova York — na cidade, 25% de todas as viagens no Uber são feitas através do Pool.

O UberPool pode ser inconveniente para o usuário, caso seja necessário fazer um grande desvio para pegar outro passageiro; e é problemático para o motorista, já que esse desvio de percurso não é remunerado. Além disso, o colaborador é punido caso recuse muitas corridas.

Ainda assim, é de se esperar que o Uber expanda os “pontos inteligentes” para mais cidades, porque é uma forma de tornar o Pool mais rentável. Se você quiser tarifas mais baratas, terá que andar um pouco.

Com informações: Uber, The Verge, Engadget.

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Felipe Ventura

Felipe Ventura

Ex-editor

Felipe Ventura fez graduação em Economia pela FEA-USP, e trabalha com jornalismo desde 2009. No Tecnoblog, atuou entre 2017 e 2023 como editor de notícias, ajudando a cobrir os principais fatos de tecnologia. Sua paixão pela comunicação começou em um estágio na editora Axel Springer na Alemanha. Foi repórter e editor-assistente no Gizmodo Brasil.

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