Samsung patenteia tela voadora que pode ser controlada com os olhos

Paulo Higa
Por
• Atualizado há 1 semana

O futuro pode ser um mundo cheio de telas voadoras, pelo menos se depender de uma patente que a Samsung registrou: um drone com tela integrada que pode ser controlado pelos olhos do espectador e suporta reconhecimento de voz.

A Samsung registrou a tela voadora em 2016, e a patente foi concedida no dia 13 de fevereiro de 2018. O documento descreve um dispositivo que pode receber informações de localização por GPS ou Wi-Fi e tem um módulo de comunicação, uma unidade de reconhecimento de voz e uma tecnologia de correção de postura.

Essa tecnologia de correção de postura ajusta o ângulo da tela de acordo com as necessidades, para facilitar a visualização do conteúdo por parte do espectador, por exemplo. Além disso, a patente descreve um sistema que permite controlar a velocidade e a direção do voo por meio da posição dos olhos, da cabeça e das mãos do usuário, como informa o The Verge.

Há quatro propulsores para manter a tela no ar e, como em quase qualquer drone, uma tecnologia de detecção de obstáculos fica sempre ativa para evitar colisões. As informações circulam nas duas direções: ele pode receber um vídeo por streaming para ser exibido ao usuário, bem como enviar os dados capturados para uma unidade de controle central.

Já pensou se o Facebook licencia a tecnologia e lança drones que ficam te perseguindo com anúncios de produtos que você já comprou? Seria meio assustador.

Receba mais sobre Samsung na sua caixa de entrada

* ao se inscrever você aceita a nossa política de privacidade
Newsletter
Paulo Higa

Paulo Higa

Ex-editor executivo

Paulo Higa é jornalista com MBA em Gestão pela FGV e uma década de experiência na cobertura de tecnologia. No Tecnoblog, atuou como editor-executivo e head de operações entre 2012 e 2023. Viajou para mais de 10 países para acompanhar eventos da indústria e já publicou 400 reviews de celulares, TVs e computadores. Foi coapresentador do Tecnocast e usa a desculpa de ser maratonista para testar wearables que ainda nem chegaram ao Brasil.

Relacionados