Apple não permite que vilões usem iPhone em filmes, diz diretor

Segundo Rian Johnson, a Apple tem algumas regras para seus produtos aparecerem em filmes ou séries

Victor Hugo Silva
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• Atualizado há 2 anos e 4 meses
Apple iPhone 11 - Review
Apple iPhone 11

Para uma empresa, a exposição de seu produto em um filme é sempre positiva, certo? Bom, isso não é o que acontece com a Apple. A empresa tem algumas regras para o uso do iPhone nas telonas e uma delas proíbe que o aparelho seja usado por vilões.

A revelação foi feita por Rian Johnson, diretor de filmes como Entre Facas e Segredos (Knives Out) e Star Wars: Os Últimos Jedi. Em entrevista ao Vanity Fair, ele afirmou que esta é uma das regras que são impostas pela Apple quando um de seus produtos aparece em um filme ou uma série.

“Não sei se devo dizer isso ou não”, diz Johnson no vídeo, a partir de 2:50. “A Apple… eles permitem que você use iPhones em filmes, mas — e isso é muito importante se você estiver vendo um filme de suspense — os vilões não podem aparecer com iPhones na câmera”.

Em sua resposta, o diretor sugere que os espectadores podem descobrir quem é o mocinho e quem é o vilão de um filme apenas ao conferir o celular que eles usam. “Todo diretor que tem um vilão no filme que deveria ser um segredo quer me matar agora”, brinca.

Apesar de inusitada, a exigência da Apple citada por Johnson já é discutida há quase duas décadas por fãs de filmes e séries. Em 2002, um artigo da Wired tratou da teoria de que protagonistas usavam Mac, enquanto vilões usavam computadores com Windows.

O texto foi publicado ao final da primeira temporada da série 24 Horas e citava exemplos parecidos em filmes como Legalmente Loira (2001) e Mens@gem Para Você (1998). De lá para cá, os dispositivos da Apple apareceram em diversas outras produções. Vale conferir se a teoria está realmente correta.

Com informações: CNET, MacRumors.

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Victor Hugo Silva

Victor Hugo Silva

Ex-autor

Victor Hugo Silva é formado em jornalismo, mas começou sua carreira em tecnologia como desenvolvedor front-end, fazendo programação de sites institucionais. Neste escopo, adquiriu conhecimento em HTML, CSS, PHP e MySQL. Como repórter, tem passagem pelo iG e pelo G1, o portal de notícias da Globo. No Tecnoblog, foi autor, escrevendo sobre eletrônicos, redes sociais e negócios, entre 2018 e 2021.

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