Shein está prestes a valer US$ 100 bi e se tornar 3ª maior startup do mundo

Varejista chinesa Shein aguarda nova rodada de investimentos que deve elevar seu valor de mercado para os US$ 100 bilhões, se tornando a terceira startup mais valiosa do mundo

Bruno Ignacio
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Aplicativo da Shein (Imagem: Ana Marques/Tecnoblog)
Aplicativo da Shein (Imagem: Ana Marques/Tecnoblog)

A Shein, startup chinesa de comércio de roupas, surgiu há apenas alguns anos e já se tornou surpreendentemente popular no mundo todo. Com uma nova rodada de financiamento de US$ 1 bilhão, estima-se que a empresa atinja o marco de US$ 100 bilhões em valor de mercado. Isso significaria que a companhia se tornaria a terceira startup mais valiosa do mundo, depois da ByteDance (dona do TikTok) e da SpaceX.

Fontes ouvidas pela Bloomberg, que pediram para não serem identificadas já que as informações são privadas, confirmaram que a Shein está conversando com vários potenciais investidores. Num primeiro momento, a rodada de investimentos levantaria cerca de US$ 1 bilhão.

Em maio, a empresa chinesa respondeu alguns relatos da mídia que diziam que a Shein estaria captando recursos e se preparando para uma eventual oferta pública inicial. Em comunicado, a startup afirmou que já estava avaliada em vários bilhões de dólares. No entanto, ela também comunicou que não havia planos para um IPO no curto prazo.

Segundo as fontes da Bloomberg, as negociações ainda estão em andamento e alguns detalhes sobre o tamanho total da captação de recursos e a avaliação da própria empresa podem mudar. Até o momento, a Shein não se pronunciou diante de pedidos de comentários de vários veículos internacionais sobre o assunto.

Shein já supera download de app da Amazon

A Shein vem ganhando um espaço monstruoso no mercado internacional. Mesmo se houver taxas de importação, as roupas ainda chegam por aqui com preços competitivos. Através de uma combinação de design, moeda, uma boa estratégia de marketing e estrutura logística, a companhia chinesa está ganhando o mundo.

Claro, há ainda algumas polêmicas, como brechas fiscais usadas pela Shein nos Estados Unidos e na China que vieram a tona recentemente. Em 2021, a varejista online ultrapassou em downloads de aplicativo a Amazon e mais lojas americanas.

A empresa concentra suas operações em Guangzhou, Cingapura e Los Angeles, de acordo com um comunicado à imprensa recentemente compartilhado com a Bloomberg. Atualmente, já são mais 600 mil produtos oferecidos para clientes em mais de 150 países.

Por fim, independentemente da nova rodada bilionária de captação de recursos, a Shein já conta com patrocinadores de peso no mercado internacional, como o empresa de investimentos Tiger Global Management, a gestora IDG Capital e a Sequoia Capital.

Com informações: Bloomberg

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Bruno Ignacio

Bruno Ignacio

Ex-autor

Bruno Ignacio é jornalista formado pela Faculdade Cásper Líbero. Cobre tecnologia desde 2018 e se especializou na cobertura de criptomoedas e blockchain, após fazer um curso no MIT sobre o assunto. Passou pelo jornal japonês The Asahi Shimbun, onde cobriu política, economia e grandes eventos na América Latina. No Tecnoblog, foi autor entre 2021 e 2022. Já escreveu para o Portal do Bitcoin e nas horas vagas está maratonando Star Wars ou jogando Genshin Impact.

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